segunda-feira, 3 de junho de 2019

CCBJ recebe dias 6 e 7 de junho o 2ª Seminário Periferias Insurgentes com o tema ''A gente combinamos de não morrer''.


                                             

O Nóis de Teatro realiza durante os dias 06 e 07 de junho o 2° Seminário Periferias Insurgentes, no Centro Cultural Bom Jardim. Com o tema “A Gente Combinamos de Não Morrer”, o seminário que teve a sua primeira edição em 2017, no Porto Iracema das Artes, tem nessa edição o apoio do Fundo Baobá para a Equidade Racial, por meio do Edital A Cidade que Queremos, e do Centro Cultural Bom Jardim. Dividido em dois dias, o 2° Seminário Periferias Insurgentes têm na sua programação rodas de conversa, lançamento de livros e palco aberto com artistas, trabalhadores da cultura e pesquisadores da periferia de Fortaleza. Com a finalidade de continuar as suas ações de intercâmbio e trocas com os artistas e trabalhadores da cultura de Fortaleza, o Nóis de Teatro cria mais um espaço para reunir a força do movimento periférico que está ocupando as praças, becos e vielas, inventando ações, rolezinhos e movimentos diversos no espaço
público da cidade.

No dia 06, a roda de conversa com tema “O que somos periferia? Territórios e Disputas”, terá o poeta Thales Azigon mediando o debate com Luan Matias (Antonio Bezerra), Parahyba (Conjunto Palmeiras), Wellington Gadelha (Autran Nunes), Joaquim Araújo (Bom Jardim) e Joseane Damasceno (Serviluz). No dia 07, o tema de discussão será “Corpo- Perifa: A gente combinamos de não morrer”. Com mediação do dramaturgo e encenador do Nóis de Teatro, Altemar Di Monteiro, a roda de conversa convida Tuyra Andrade, Mika Barros (Bom Jardim), Stefany Mendes (Conjunto Ceará), Rômulo Silva (Pantanal) e Maria Micinete (Pici).

Ainda no dia 07 a programação terá lançamento de livros e palco aberto. O 2° Seminário Periferias Insurgentes acontece nos dias 06 e 07 de junho, no Teatro Marcus Miranda, do Centro Cultural Bom Jardim, que fica na Rua 03 Corações, 300, Bom Jardim, a partir das 18h30. A inscrição no seminário pode ser feita gratuitamente pelo link https://forms.gle/Gwgu7EWeKqZtKcAT7. Haverá certificação para os participantes.

Programação:

06 de junho, quinta

18h30 - Abertura Oficial
Trícia Matias / Centro Cultural Bom Jardim
Altemar Di Monteiro / Nóis de Teatro

19h: Roda de Conversa “O que somos periferia? Territórios e Disputas”
Local: Teatro Marcus Miranda
Mulheres, Crianças, Jovens, Idosos, Pretos, Brancos, descendentes dos povos originários, gente muito pobre, gente em ascensão econômica, desempregados, artistas, gente sem documentos, fora das estatísticas. A Periferia é complexa e diversa, e a pergunta se faz pertinente: Quem somos Periferia?

Mediação: Thales Azigon
Poeta, Produtor Cultural, Editor, Mediador de Leitura, Curador de Eventos Literários e Contador de Histórias. 
 
Luan Matias
Nascido nas quebradas do “não se pode dizer de onde viemos” esquina com a vielas do “bairro X” do lado do “bairro Z”. Poeta insurgente, artista nas mais diferentes linguagens e educador social. Sempre de frente nos corres dos Saraus e resistências periféricas, aos 27, já tem noção de que a luta é diária, e costuma aniquilar primeiro os menos favorecidos, nós. 

Parahyba 
Cantor e compositor que surgiu no cenário musical cearense nos festivais e caravanas culturais dos anos 80. Desde 2007 faz parte do Coletivo Bate Palmas com jovens músicos do Conjunto Palmeiras, onde além de shows musicais realizam ações comunitárias através dos projetos Palmerê, Batuque de Mulher, Sarau BatePalmas e formações em Fortaleza e interior do Ceará.

Wellington Gadelha 
Desenvolve trabalho e pesquisa na Plataforma Afrontamento. Tem interesse pelas relações no campo contemporâneo a partir da composição, improvisação e dramaturgia e, desenvolve ações no campo da performance, vídeo-dança, instalações e processos imersivos em arte-tecnologia e arte sonora, além de colaborar com coletivos que atuam em Fortaleza-Ce com ênfase nos direitos humanos, periferia e juventude negra.

Joaquim Araújo
Formado em Filosofia pela Universidade de Estadual do Ceará, licenciado em ciências Religiosas, especialista em Artes Educação, Pesquisador da Cultura popular e das Religiões de matriz africana. Militante dos direitos de crianças, adolescentes e juventudes, diretor de teatro, arteducador e defensor da vida e cultura humana NEGRA.

Joseane Damasceno
Mulher, negra, periférica e feminista. É graduada em serviço social e Educadora Social há 16 anos no Núcleo de Base do Serviluz. Uma das idealizadoras do Surf das Manas e faz parte do Conselho Gestor da ZEIS Serviluz.
 

Dia 07 jun, sexta


 
18h30: Roda de Conversa “Corpo-Perifa: A gente combinamos de não morrer” 
Local: Teatro Marcus Miranda
Reconhecendo a rua como um espaço de disputa de poderes, já percebemos que a briga que se instaura não é somente pelo fato de estarmos na rua. O ataque é contra nossos corpos: mulheres, bichas, travestis, transexuais, negros e negras ocupando o espaço público e desafiando a moral branca-hetero-cisnormativa. A roda busca discutir nossas práticas e experiências a partir de corporeidades periféricas que tencionam o mundo por suas mulheridades, negritudes, homoafetividades e transgeneridades.

Mediação: Altemar Di Monteiro
Encenador, dramaturgo, ator, coordenador do Nóis de Teatro. Atualmente é doutorando em artes da cena pela Escola de Belas Artes da UFMG.

Tuyra Andrade 
Professora da rede pública estadual do Ceará, desenvolve com seus alunos, desde 2017, um projeto de Literatura Marginal e Música com foco na valorização das escritas marginalizadas, das produções culturais periféricas e dos ritmos reggae, rap e funk.

Mika Barros 
Moradora do Bomja, preta da favela, cantora, poetisa e tantas coisas que uma mulher preta precisa ser pra (RE) existir.

Stefany Mendes 
Travesti periférica, artista multimídia, coordenadora e idealizadora do coletivo Polo Trans que promove o encontro da diversidade com intuito de TRANSformar, TRANSgredir, TRANSbordar conhecimentos nas periferias e resignificar espaços da cidade!

Rômulo Silva 
Professor, Educador Social e Jornalista. Morador do Pantanal e fanzineiro. Atualmente desenvolve pesquisa com os e as poetas de periferias de Fortaleza no Programa de Pós-Graduação em Sociologia (PPGS/UECE).

Maria Micinete 
Atriz, brincante e oficineira de fanzine e teatro de bonecos. Habitante do Pici. Artivista do grupo Tambores de safo, Bloco Cola Velcro, Picicordélico e INCA.

20h30: Lançamentos de Livros / Microfone aberto


SERVIÇO
2° Seminário Periferias Insurgentes
Data: 06 e 07 de junho
Local: Centro Cultural Bom Jardim
Endereço: Rua Três Corações, 300, Bom Jardim.
Horário: A partir das 18h30
Informações: (85) 987468512

Grazi Costa
Assessoria de Imprensa IDM

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