Julieta Brontee
A gente sempre pensa que a solidão é nossa inimiga, é só tristeza e amargura e não imaginamos que justamente nela, na angústia dessa solidão é que vamos encontrar a porta aberta para a reconciliação, para nosso eu interior, pois é na solidão que encontramos a paz.
A gente sempre pensa que a solidão é nossa inimiga, é só tristeza e amargura e não imaginamos que justamente nela, na angústia dessa solidão é que vamos encontrar a porta aberta para a reconciliação, para nosso eu interior, pois é na solidão que encontramos a paz.
Ontem, me reconciliei com uma amiga de muitos anos e muitas histórias, hoje, me reconciliei com meu amor. Brigamos, discutimos, conversamos, sentimos ciúmes, choramos, sentimos saudades. Fazemos as pazes, embora relutantes. É, relutant sim, pois alguém já falou que somos lentos para nos declarar, apressados para brigar e relutantes para reconciliar. Mas reconciliamos.
Aí, na reconciliação, nossa alma fica mais leve e nosso coração pulsa mais forte, não acelerado, simplesmente, mais forte, num demonstrar que estamos mais vivos que nunca e que ao exercer o sentimento do perdão ficamos mais leves, podendo, se assim quiser, até levitar. É, porque cicatrizar-se é necessário.
Não sei porque cargas d'agua lembrei dessa frase do filme "As Palavras", de Brian Klugman e Lee Sternthal que diz: “Todos nós fazemos escolhas, o
difícil é conviver com elas e ninguém pode nos ajudar nisto". Alias, esse filme é lindo, me emocionou muito. Fica a dica.
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