Como não poderia deixar de ser, a ida da atriz
global Regina Duarte para a Secretaria Nacional da Cultura só poderia mesmo era
gerar polêmica. Embora haja pontos positivos, como a indicação de uma artista
consagrada e respeitada, ponto fulcral para se assumir qualquer pasta. Com raras exceções, Regina é benquista em
todo o mundo artístico. Entre os que criticam a sua indicação, há os que
prefeririam para o cargo, gente do porte e cultura de Fernanda Montenegro, que
chegou a ser convidada para essa pasta, mas, inteligentemente, recusou-se a aceitar.
Há ainda
os que cobram da parte da “namoradinha do Brasil” uma grande reserva cultural o que, na verdade
não é uma exigência tão rigorosa para o cargo. Como lembrava a inteligente
atriz Patrícia Pillar, se o presidente garante para ela carta branca para
montar a sua equipe, será a grande deixa para que ele venha a escolher para auxiliá-la, um “staff” formado por
artistas e intelectuais de cultura e valor reconhecidos. Ela sabe que não será
como curtir a fama de “Namoradinha do Brasil”.
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