Estava
coberto de razão o senador Cid Ferreira Gomes, ao pedir licença de 120 dias da
Câmara Alta do país com o objetivo de tratar de “arrumar a casa” do seu
partido, PDT, em relação ao pleito de outubro. Por conta de sérios problemas de
arranjos eleitorais no interior do estado. É verdade que o excesso de partidos
da coligação governista, espalhados pelo estado exige muita diplomacia para
evitar melindrar políticos mais sensíveis. Só que Cid, ao assim agir, imaginou
que a parte mais dura da sua tarefa seria a de acomodar partidos aliados em
chapas organizadas pelo PDT. Até porque, em relação a alguns partidos aliados,
estes mais se parecem com sublegendas.
O que ocorre, entretanto, é que correndo por fora, o trio
familiar tauaense Domingos Filho, presidente do PSD, deputado Domingos Neto,
relator do Orçamento da União – 2020, e a deputada Patrícia Aguiar,
simplesmente promovem verdadeiro “arrastão” em cima de lideranças de dezenas de
municípios onde, mesmo na condição de aliados do governo, atraem lideranças
políticas em dezenas de municípios, e lançam candidaturas a prefeito, e, o que
é mais importante, promovem filiações, incluindo partidos ditos aliados
governistas. Que ninguém venha a duvidar, mas, na marcha em que vai, o PSD dos
Aguiar poderá ser tão grande quanto foi um dia o PSD do Dr. Waldemar Alcântara
e do coronel César Cals.
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