A
Procuradoria Geral da República e o Tribunal Superior Eleitoral advertem a
todos partidos e candidatos a cargos eletivos: haverá uma severa fiscalização
em cima de todas as doações em dinheiro vivo feitas por pessoas jurídicas.
Isso, segundo justificam aquelas duas instituições, em consequência de
fiscalizações da inteligência da Polícia Federal, segundo as quais o crime
organizado, em todo o país está se preparando para derramar dinheiro sujo nas
campanhas, com o objetivo de eleger candidatos dispostos a defender esquemas
criminosos infiltrados em administrações públicos, assim como em muitos parlamentos
municipais país a fora. Os partidos serão observados pela lupa da Justiça.
Tal situação, segundo lamenta o deputado Capitão Wagner
(PROS), provável candidato à prefeito de Fortaleza, é um retrato vergonhoso da
política de um país digno do respeito mundial, quando a Justiça é obrigada a
fiscalizar partidos e candidatos, ante o risco de que muitos deles venham a ser
eleitos ou reeleitos com dinheiro sujo. Por conta dessa ameaça, torna-se
necessário um esforço total do TSE, TRE, Procap, MPE, MPF e Polícia Federal
para que a bandidagem não venha também a ter os seus prefeitos eleitos, assim
como as suas próprias bancadas nas Câmaras Municipais, coisa só existente na
negra época em que a política da Itália minada pela influência criminosa da
Máfia.
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