Nos deixou na madruga deste sábado, nosso querido poeta Barros Pinho. Fez a longa viagem para se unir aos grandes feito ele. Embora piauiense de nascença, com certeza foi fazer sua poesia e trocar idéias com Antônio Gonçalves da Silva, nosso Patativa do Assaré, Padre Antônio Tomás, o “Príncipe dos Poetas Cearenses”, e Aderaldo Ferreira de Araújo, nosso "Cego Aderaldo", Rachel de Queiroz, Chico Anysio e tantos outros.
Na política é claro que também irá bater grandes papos com Tancredo Neves, Ulysses Guimarães, Franco Montoro, Orestes Quercia, Mário Covas, além dos cearenses José Martins Rodrigues, Joaquim de Figueiredo Correia, Adahil Barreto, Castelo de Castro, Eufrasino Neto, Juraci Magalhães...
Com uma vasta folha de serviços prestados ao Ceará, BP foi professor e poeta, sendo membro da Academia Cearense de Letras.
Na política partidária foi um ferrenho combatente da ditadura, no seu PMDB, vereador, deputado estadual, secretário estadual de cultura, prefeito de Fortaleza, secretario municipal de cultura em Maracanaú.
Homem de fé, personalidade forte, coragem e destemor, não esquecendo nunca de seu punhal que bem poderia ser usado a qualquer momento, principalmente, quando se tratava da defesa das liberdades democráticas. Um orador que prendia a plateia com sua erudição impecavelmente contemporânea.
Nosso poeta deixa uma grande lacuna, tanto no mundo cultural quanto político já tão carente de homens como ele. Homem íntegro, probo, vigilante e grande observador. Homem de fibra e verdades, de fé e coragem.
Adeus querido guerreiro, até um dia!
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