Foto: Folhapress
Ao que tudo indica, não é o bicheiro Carlos Cachoeira e nem os valores são aqueles que já foram divulgados; o ex-ministro da Justiça está ali numa missão oficial, que é a de conter um potencial homem-bomba e proteger outras pessoas
Sim, a tarefa do advogado mais caro do Brasil é controlar o bicheiro e conter os danos que ele poderá causar a terceiros. Além disso, a plantação de notas relacionadas aos honorários, supostamente de R$ 15 milhões, foi a forma encontrada pelo advogado para justificar sua entrada num caso tão controverso – e que também valida seu preço junto a outros clientes privados. Ao que tudo indica, não é este o valor. E, se fosse, não é Cachoeira quem paga.
A esse respeito, o deputado Anthony Garotinho (PR-RJ) publicou texto interessante com a questão que não quer calar: quem paga os honorários de Márcio Thomaz Bastos? Leia, abaixo, o texto do parlamentar:
Desde a prisão de Carlinhos Cachoeira uma pergunta incômoda paira no ar. Quem irá respondê-la? Foi amplamente noticiado que o ex-ministro da Justiça do governo de Lula, Márcio Thomaz Bastos foi contratado por R$ 15 milhões pelo contraventor para defendê-lo e que já teria recebido a primeira parcela de R$ 5 milhões quando Cachoeira ainda estava no presídio federal de Mossoró, Rio Grande do Norte.
A pergunta é: quem pagou esse dinheiro, uma vez que o contraventor estava mofando numa cela sem poder assinar cheques? Essa talvez seja a primeira pergunta que a CPI deve fazer a Cachoeira. De onde está saindo o dinheiro para custear o advogado mais caro do Brasil? Qual dos seus aliados está pagando a conta?
O governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB)?
O governador do Rio, Sérgio Cabral (PMDB)?
O governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz (PT)?
O senador Demóstenes Torres (licenciado do DEM)?
O seu consultor para negócios no exterior, José Dirceu (PT)?
O seu sócio Fernando Cavendish?
Quem mais?
Até agora ninguém deu essa resposta. (Portal 247)
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