Renata Giraldi
Repórter da Agência Brasil
Brasília – O primeiro dia do papa Francisco no Brasil foi marcado por sua simpatia, atenção e seu cuidado com os fiéis. Falando em um português claro, ele abençoou a todos e disse que “bota fé nos jovens”, usando uma expressão informal. Antes, o papa fez questão de estar o mais perto o possível das pessoas que se aglomeraram nas ruas do Rio para vê-lo.
A bordo do avião, no caminho para o Brasil, Francisco, que nasceu na Argentina, brincou indiretamente com a disputa que envolve brasileiros e argentinos. Bem-humorado, ele lembrou que no Brasil dizem que Deus é brasileiro, permitindo assim que o papa seja de outra nacionalidade.
Com o vidro do carro aberto, Francisco se deixou ser visto e muitos que conseguiram vencer o bloqueio dos seguranças chegaram perto dele. Sorridente, o papa acenou, cumprimentou e beijou crianças, inclusive um bebê de colo. A emoção dos fiéis foi retribuída por ele com sorrisos e respeito.
No papamóvel, Francisco ficou de pé o tempo todo e sorriu quase todo o tempo. Acostumados com o estilo do papa, os seguranças que o acompanham atendiam quando ele queria que o carro reduzisse a velocidade para que pudesse chegar mais perto das pessoas.
Um torcedor do Fluminense conseguiu chegar perto do papa e presenteá-lo com uma camisa do time. Apaixonado por futebol, Francisco, que é torcedor do San Lorenzo e disse com orgulho, em várias ocasiões, que guarda uma foto vestido com a camisa do time argentino, agradeceu o presente.
Os protestos em vários locais próximos de onde o papa passou não ofuscaram a primeira visita do pontífice ao exterior. Francisco não demonstrou cansaço nem mesmo com as longas filas de cumprimentos de autoridades. O papa cumprimentou todos e a presidenta Dilma Rousseff ganhou dois beijinhos no rosto.
Antes de seguir para a residência oficial do Sumaré, na zona oeste do Rio, o papa se reuniu reservadamente com Dilma. A conversa durou em torno de 15 minutos. Foi o segundo encontro privado dos dois. O primeiro ocorreu, em março, quando a presidenta compareceu à cerimônia que oficializou o início do pontificado de Francisco.
Para amanhã (23), a agenda do papa por enquanto é fechada para reuniões internas. Porém, Francisco é pouco afeito a protocolos e gosta de surpreender, portanto, a programação pode ser modificada.
Edição: Juliana Andrade
(Agência Brasil)
Repórter da Agência Brasil
Brasília – O primeiro dia do papa Francisco no Brasil foi marcado por sua simpatia, atenção e seu cuidado com os fiéis. Falando em um português claro, ele abençoou a todos e disse que “bota fé nos jovens”, usando uma expressão informal. Antes, o papa fez questão de estar o mais perto o possível das pessoas que se aglomeraram nas ruas do Rio para vê-lo.
A bordo do avião, no caminho para o Brasil, Francisco, que nasceu na Argentina, brincou indiretamente com a disputa que envolve brasileiros e argentinos. Bem-humorado, ele lembrou que no Brasil dizem que Deus é brasileiro, permitindo assim que o papa seja de outra nacionalidade.
Com o vidro do carro aberto, Francisco se deixou ser visto e muitos que conseguiram vencer o bloqueio dos seguranças chegaram perto dele. Sorridente, o papa acenou, cumprimentou e beijou crianças, inclusive um bebê de colo. A emoção dos fiéis foi retribuída por ele com sorrisos e respeito.
No papamóvel, Francisco ficou de pé o tempo todo e sorriu quase todo o tempo. Acostumados com o estilo do papa, os seguranças que o acompanham atendiam quando ele queria que o carro reduzisse a velocidade para que pudesse chegar mais perto das pessoas.
Um torcedor do Fluminense conseguiu chegar perto do papa e presenteá-lo com uma camisa do time. Apaixonado por futebol, Francisco, que é torcedor do San Lorenzo e disse com orgulho, em várias ocasiões, que guarda uma foto vestido com a camisa do time argentino, agradeceu o presente.
Os protestos em vários locais próximos de onde o papa passou não ofuscaram a primeira visita do pontífice ao exterior. Francisco não demonstrou cansaço nem mesmo com as longas filas de cumprimentos de autoridades. O papa cumprimentou todos e a presidenta Dilma Rousseff ganhou dois beijinhos no rosto.
Antes de seguir para a residência oficial do Sumaré, na zona oeste do Rio, o papa se reuniu reservadamente com Dilma. A conversa durou em torno de 15 minutos. Foi o segundo encontro privado dos dois. O primeiro ocorreu, em março, quando a presidenta compareceu à cerimônia que oficializou o início do pontificado de Francisco.
Para amanhã (23), a agenda do papa por enquanto é fechada para reuniões internas. Porém, Francisco é pouco afeito a protocolos e gosta de surpreender, portanto, a programação pode ser modificada.
Edição: Juliana Andrade
(Agência Brasil)
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