segunda-feira, 22 de julho de 2013

O despertar

Acordo, viro para um lado, viro para o outro e minha grande cama de casal torna-se pequena para a minha inquietude. Levanto, olho pro relógio, 04:03min, da matina. Fazer o que? O soninho se foi e levou com ele a magia de minha inocência, aquela inocência dos que dormem despudorada e despreocupadamente. É, porque já dizia Honoré de Balzac, “Não há dor que o sono não consiga vencer”. Mas, acordei, abro então a janela do meu quarto e vejo o novo dia que desponta desavergonhadamente preguiçoso. Olho pros prédios ao redor do meu e vejo que a cidade dorme ainda sob o manto do friozinho que ficou da noite de chuva fina que deixou ainda o chão molhado e as plantas orvalhadas. E lá venho eu, mais uma vez dizer pra vocês, queridos amigos, de minhas inquietudes e devaneios. Não lamento dormir pouco, um dia ouvi de alguém que o sono é a lastimável redução do prazer da vida e que aqueles que não recebem nosso perdão costumam dormir em nossa cama perturbando nosso sono. Será? Ui! Senti arrepios a percorrer todo o meu corpo. Queria mesmo ter continuado dormindo, é quando nos entregamos aos braços de Morfeu que nossos problemas também adormecem. E podemos sonhar, sonhos bons, incansáveis sonhos, sim, porque sonhar não cansa ninguém, não pesa em nossas cabeças nem em nossas mentes. Mas a realidade é que agora estou acordada, e bem acordada, de mente e olhos bem abertos, a espera que o sol venha dar o seu bom dia. Ou será que ele vai continuar escondido? Anda sol, se aprochega, vem, puxa o banco e senta aqui ao meu lado, pois o dia já clareou. Uma feliz segunda-feira para todos nós! Vamos trabalhar!

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