terça-feira, 22 de outubro de 2013

Candidaturas alternativas para 2014 em discussão

O cenário político para as eleições de 2014 ainda continua indefinido, embora, as articulações nos bastidores sigam a todo vapor. No âmbito nacional, a dobradinha Eduardo Campos (PSB) e Marina Silva (PSB) promete embaralhar à disputa entre a presidente Dilma Rousseff (PT) e de seu principal rival, o senador tucano Aécio Neves. Conscientes da polarização histórica entre PT e PSDB, Campos e Marina adotam o discurso da renovação, de um “novo jeito de fazer política”. Assim, defendendo mais uma alternativa de voto para o eleitor, a dupla vai construindo sua plataforma eleitoral.
Na esfera estadual a crise cada vez mais exposta entre PT e PMDB pode refletir no palanque cearense. No Palácio do Planalto já não é segredo o novelo político que a presidente tem que desenrolar. Ela precisa conciliar os interesses do governador Cid Gomes e do senador Eunício Oliveira, cotado para disputar o governo estadual em 2014. Diante da reticência do governador em apoiar Eunício, Dilma prevê um palanque dividido no Estado.
O PMDB cearense já vem costurando abertamente a candidatura própria do partido.  A legenda vem demarcando territórios no interior do Estado durante seus encontros itinerantes. Em um desses eventos em Iguatu, no último sábado, o senador peemedebista analisou os resultados da pesquisa Vox Populi, que o colocam na liderança da corrida pelo governo do Estado em todos os cenários testados, como o reconhecimento do povo do Ceará ao seu trabalho. Contudo, Eunício declarou que candidaturas serão debatidas apenas no próximo ano.
“O senador Eunício Oliveira está bem nas pesquisas para, pelo PMDB, ser candidato ao Governo do Estado, nas eleições do ano que vem, mas ele precisa continuar trabalhando nesse sentido para consolidar a sua postulação”, afirmou o deputado federal Mauro Benevides, que participou do encontro do partido em Iguatu.
PSOL
Também defendendo a candidatura como alternativa para 2014, o PSOL, ao finalizar o seu congresso estadual, confirmou que no próximo ano o partido vai marchar com os movimentos sociais para apresentar mais uma opção na disputar pelo Governo do Estado.
A alternativa que o PSOL vai oferecer, conforme Roseno, é no sentido de dar melhores condições de vida à população, principalmente a mais pobre, que vive momentos de dúvida e de angústia. Ele acrescenta que é preciso mudança no comando do Estado para o bem do povo.
Roseno dá como certo que o PSOL vai ter candidato próprio  aos cargos majoritários, governador, vice e senador, mas até o momento sem definição de nomes. “A certeza que nós damos para a população é que  vamos oferecer uma alternativa de oposição a esse governo que está aí maltratando os mais pobres”, pontua. (O ESTADO online)

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