sexta-feira, 25 de outubro de 2013

PRETO NO BRANCO, coluna publicada no jornal O ESTADO

Sexta-feira, 25 de outubro de 2013
RUMO À REELEIÇÃO
Contrariando as expectativas de seus adversários, Dilma deu dois passos gigantescos rumo à reeleição. O primeiro foi o Programa “Mais Médicos” que pretende preencher a lacuna da ausência de profissionais médicos pelo interior do país. O programa, embora atacado fortemente pelo corporativismo da categoria, recebeu apoio massivo da população e até de prefeitos da oposição, ansiosos por verem atendidas, pelo governo federaL, as carências que eles mesmos não conseguem suprir com os salários oferecidos aos médicos brasileiros. O outro foi o leilão do pré-sal.
Tanto a oposição mais conservadora quanto a oposição mais à esquerda ficaram sem argumentos razoáveis para criticar a forma encontrada pela presidenta para buscar recursos para a exploração do pré-sal, já que o modelo adotado, o da partilha, ao mesmo tempo em que possibilita a participação de empresas privada, seja pela transferência de tecnologia, como no caso das europeias, seja por meio de financiamento da exploração, em troca do petróleo a ser extraído, como no caso das chinesas, garantiu que nada menos que 85% dos recursos a serem obtidos pela exploração dessa riqueza natural e finita fiquem para o povo brasileiro. Mais ainda, em especial porque a lei que regulamentou o pré-sal garante que 85% desses recursos sejam aplicados em educação e o restante, 15%, em saúde, transformando, como disse a própria Dilma em seu pronunciamento à Nação, logo após o leilão, um recurso finito, que é o petróleo, num recurso infinito que é a educação.
Esses, certamente, serão os motes da campanha eleitoral do próximo ano, que, aliás, já está nas ruas, pela precipitação do governador de Pernambuco, em se lançar afoitamente candidato. O pior da candidatura de Eduardo Campos é seu discurso vazio e contraditório, chegando ao cúmulo de tentar se vitimizar, afirmando que o Nordeste não se contenta mais com migalhas, quando é público e notório que seu Estado foi o mais privilegiado, dentre todos, pelos governos Lula e Dilma. Ao que tudo indica, como peixe, a candidatura de Eduardo tende a morrer pela própria boca do candidato.
CURTO CIRCUITO

• Presidenciáveis - As eleições presidenciais do próximo ano já têm um diferencial das demais. Será o ano das candidaturas femininas. Pelo menos três pré-candidatas já confirmaram que serão, sim, postulantes ao Palácio do Planalto.
• Presidenciáveis II - Uma é a própria Dilma, candidata à reeleição. Semana passada o PPS anunciou que a ex-vereadora Soninha Francini será sua candidata à sucessão da presidenta. Esta semana foi a vez do neófito PEN - Partido Ecológico Nacional confirmar que pretende lançar a ex-diretora da ANAC e procuradora do Estado de São Paulo, Denise Abreu para que concorra ao cargo.
• Presidenciáveis III - No PSB, segue a dúvida se o candidato será Eduardo Campos ou Marina Silva. Já Luciana Genro lançou sua pré-candidatura pelo PSOL, estando, como Marina, na dependência do senador Randolfe Rodrigues ser o candidato da sigla ou não.
• Presidenciáveis IV -  Em se concretizando esse prognóstico, chegaremos ao inédito número de cinco candidaturas femininas ao cargo máximo da Nação. Como diria Lula, nunca antes na história desse país...
UMAS & OUTRAS

• Parabéns, Macário!  - Hoje é dia de abraçar o colega e amigo Macário Batista pelo transcurso de seu natalício. Preparando aqui o “figueredo” véi que a partir das 11h08min, o “mel” vai troar, sem hora pra acabar...
• Dever de todos - A longa troca de ideias e de informações, de que participou o titular da SSPDS na AL, serviu, entre outros pontos, para abrir as mentes dos presentes para uma realidade irrefutável: sem a participação direta e efetiva de todos os setores da sociedade, será impossível impedir o crescimento da violência na capital e interior.
• Errado - Embora se trate de um direito constitucional parlamentares de oposição, usar as tribunas para criticar governos adversários, a Câmara Municipal de Fortaleza vem sendo palco para ações perfeitamente descartáveis por alguns vereadores. Sem necessidade, estes atiram lama sobre quaisquer projetos postos em prática pelo executivo municipal.

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