Eduardo Campos deveria deixar Marina ser a candidata porque ele não tem a menor condição de
ser candidato contra Dilma. O cara está atolado até a alma com o governo
federal. Cheio de pepinos que a "brodagem" petista estava encobrindo.
Agora tá explicado porque Geraldo Julio fica escondendo os malfeitos de João da
Costa. Para nosso bem, pelo visto, a ganância desse rapaz vai obrigar o PT a
abrir a Caixa de Pandora e finalmente ficaremos sabendo o nível de desgraça
causada pelo governo Eduardo ao nosso Estado. Vejam que coisa escandalosa a
situação da BR 232. E é porque o aliado dele, Jarbas, gastou uma CELPE
privatizada pra duplicar aquilo. Depois dos licenciamentos e incentivos fiscais
de SUAPE, acho que não pode existir coisa mais mal explicada e mal cheirosa em
Pernambuco do que essa BR 232. E ainda queria entregar a BR 232 à privataria da
Odebrecht, mais um para as mais de 12 da gestão Eduardo, empreiteira que já
estava devendo satisfações ao Erário por causa de obras anteriores: "O ministro
diz que a duplicação foi 40% da União e 60% de Pernambuco. E que em 2005 o
Tribunal de Contas da União (TCU) identificou irregularidades que provocaram a
degradação antecipada da BR. Como Pernambuco não cobrou a dívida, ficou
inadimplente.
Borges revela uma briga judicial que
foi parar no Supremo Tribunal Federal (STF) e que continuaria nos bastidores,
não fosse o recente rompimento de Eduardo e da presidente Dilma Roussef (PT),
ex-aliados e hoje adversários rumo a 2014."
-------------------------------------------------------------------
MINISTRO REBATE EDUARDO
POLÊMICA César Borges, ministro dos
Transportes, diz que Pernambuco é que está devendo à União pela BR-232 e não o
contrário
Giovanni Sandes
gsandes@jc.com.br
A polêmica da BR-232 chegou a
Brasília. Mesmo com o dia agitado, após uma explosão no prédio de seu
ministério, o ministro dos Transportes, César Borges (PR), fez questão de falar
com o JC ontem. Por telefone, citando documentos, ele rebateu o que disse o
governador e presidenciável Eduardo Campos (PSB) há dois dias: que a União
teria "uma pendência com o governo estadual de R$ 200 milhões" porque
Pernambuco bancou a duplicação da rodovia federal em 2004. A verdade, diz o
ministro, é oposta: Pernambuco não corrigiu falhas nas obras e está como
inadimplente no "SPC" do poder público, o Sistema Integrado de
Administração Financeira (Siaf).
Pernambuco tentava fazer na BR uma
"privatização sem pedágio", algo inédito no País e extinto em
Portugal por ser muito caro. A fatura da 232 seria de até R$ 2,643 bilhões na
concessão, de 25 anos. Eduardo disse que era a busca por uma solução para o
fato de que o Estado nunca recebeu formalmente a duplicação da Odebrecht,
Queiroz Galvão e OAS. O "nó" fez a União não ressarcir o gasto do
Estado.
O ministro diz que a duplicação foi
40% da União e 60% de Pernambuco. E que em 2005 o Tribunal de Contas da União
(TCU) identificou irregularidades que provocaram a degradação antecipada da BR.
Como Pernambuco não cobrou a dívida, ficou inadimplente
Borges revela uma briga judicial que
foi parar no Supremo Tribunal Federal (STF) e que continuaria nos bastidores,
não fosse o recente rompimento de Eduardo e da presidente Dilma Roussef (PT),
ex-aliados e hoje adversários rumo a 2014.
"Em 5 de maio de 2009, uma
auditoria do Dnit recomendou a não aceitação das obras, fato registrado no Siaf
e que motivou uma tomada de contas especial", conta Borges. "Em 6 de
novembro de 2011, a Corregedoria Geral da União (CGU) atualizou o débito para
R$ 8,8 milhões", diz o ministro.
Mesmo com o Estado inadimplente, em
17 de julho passado Eduardo propôs à União prorrogar o convênio da 232 no
trecho Recife-Caruaru até 2052 e criar convênio similar na BR até Arcoverde.
Era para a concessão. "Mas não recebi qualquer solicitação de
ressarcimento", diz Borges. "Não sei a motivação e não vou
interpretar a fala do governador. Só quis restabelecer a verdade. Com o Estado
inadimplente, estudamos uma forma de atender ao pleito do governador",
conclui Borges.
O consórcio Odebrecht e Queiroz
Galvão respondeu em nota. A reportagem não conseguiu contato com a OAS. (JORNAL
DO COMMERCIO)
Nenhum comentário:
Postar um comentário