sábado, 23 de maio de 2015

O tempo e eu

Quando atingimos uma certa idade passamos a nos preocupar com o rápido passar dos anos, sem entendermos que eles, os anos, são apenas uma maneira encontrada para dividir o tempo. Segundo conta a história, tudo começou na Roma Antiga, alguns séculos antes da Era Cristã e foi estabelecido por Júlio César, mais precisamente, no ano 46 a.C. (708 da fundação de Roma). Foi adotado, então, um ano solar de 365 dias, dividido em 12 meses de 29, 30 ou 31 dias. Já a divisão do dia em 24 horas surgiu por volta de 5000 a.C., na Babilônia, bem antes da invenção do relógio que é do século 14. 

Pois bem, deixando a história de lado, quando eu terminar de escrever essas mal traçadas linhas estarei alguns minutos mais velha; e você, ao terminar de ler, também já estará mais velho alguns minutos; e, juntos, agora, estaremos algumas horas, minutos e segundos mais distantes de nossa juventude. Mas, não é por isso, por essa inexorabilidade do tempo que vamos nos entregar, pois a cada dia envelhecemos um pouco mais. E daí? Estamos vivos!!! E a vida continuará bela e gostosa de ser vivida. Afinal de contas, cada dia vivido é um degrau para o progresso da alma e, se continuamos vivos, vamos com dignidade, rumo ao próximo degrau em busca da evolução de nossa alma, pois viver é uma dádiva divina e devemos, diuturnamente, agradecer a Deus por essa dádiva. 
O tempo, que passe! 
E eu? Eu vou passando junto, somando rugas, adquirindo mais experiências, diminuindo intransigências, controlando iras, tentando consertar erros, diminuindo as neuroses, expressando sentimentos, respirando fundo, suspirando profundo, sentindo a vida em toda sua beleza. 

Ah! E continuo naquela de amar, ainda quero amar muito, uma vez que a experiência amorosa ainda é um dos maiores prazeres da vida do ser humano. Não à toa nós humanos, quando sós, vivemos em eterna busca de novos encontros, novos relacionamentos. Não dá é pra ficar preso ao passado quando há ainda um longo caminho a ser percorrido; não se pode é ficar estático, isso fica para os pobres de espírito que se entregam e não lutam e, se não lutam também não vencem. 

O importante é enfrentar as derrotas para alcançarmos a gloria mesmo que, como Fenix, tenhamos que ressurgir das cinzas. E, no final, só teremos que agradecer a Deus por termos vivido e não apenas passado pela vida.

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