As vezes
paro pra pensar como o mundo dá suas voltas, como os amores de ontem de repente
viram pessoas comuns do hoje. E os amores de hoje no futuro poderão ser paginas
viradas em nossas vidas. Agora lembro dos amigos de ontem e penso nos amigos
que tenho hoje e nos que certamente virão. Uns ficarão, outros partirão e só sentirei
saudadesdaqueles que fizeram a diferença. Tendeu? Não? Então deixa pra lá. Uma quarta-feira
de muitas alegrias e fiquem com a “tristeza” do grande poeta francês Alfred
Louis Charles de Musset um dos expoentes máximos do período literário conhecido
como o Romantismo.
“Tristeza
Eu perdi minha vida e o alento,
E os amigos, e a intrepidez,
E até mesmo aquela altivez
Que me fez crer no meu talento.
Vi na Verdade, certa vez,
A amiga do meu pensamento;
Mas, ao senti-la, num momento
O seu encanto se desfez.
Entretanto, ela é eterna, e aqueles
Que a desprezaram - pobres deles! -
Ignoraram tudo de talvez.
Por ela Deus se manifesta.
O único bem que ainda me resta
É ter chorado uma ou outra vez.”
Eu perdi minha vida e o alento,
E os amigos, e a intrepidez,
E até mesmo aquela altivez
Que me fez crer no meu talento.
Vi na Verdade, certa vez,
A amiga do meu pensamento;
Mas, ao senti-la, num momento
O seu encanto se desfez.
Entretanto, ela é eterna, e aqueles
Que a desprezaram - pobres deles! -
Ignoraram tudo de talvez.
Por ela Deus se manifesta.
O único bem que ainda me resta
É ter chorado uma ou outra vez.”
Alfred de Musset
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