As constantes variações do preço do dólar está afetando o planejamento de viagem dos turistas brasileiros para as próximas férias de julho, especialmente devido às altas registradas no mês de março e a primeira quinzena de abril. Na última semana houve algumas baixas, mas ainda não é possível saber se esta tendência será mantida. De acordo informações da Associação Brasileira de Agências de Viagens (Abav), este ano, o volume de pacotes já vendidos pelas agências para viagens nacionais e internacionais, em julho, está cerca de 15% menor que no mesmo período de 2014.
Outra situação que está sendo verificada pelas agências de turismo, é que muitas pessoas estão trocando o destino Estados Unidos pela América Latina e Europa, com o objetivo de reduzir as despesas ou, então, como o euro está com, praticamente, a mesma cotação da moeda norte-americana. De acordo com um levantamento encomendado pelo site Skyscanner, ao Ibope, mostra que houve uma queda de 12% em buscas de passagens aéreas internacionais para os Estados Unidos a partir do Brasil, durante praticamente todo o mês passado, sobre o mesmo período de 2014.
O diretor da Cotação, Alexandre Fialho, forneceu algumas dicas de como se programar para comprar moeda estrangeira diante deste cenário de volatilidade do câmbio para aqueles que, mesmo assim, pretendem viajar em julho ou que mudaram seu destino para a América Latina e Europa. A Cotação é a maior distribuidora de câmbio turismo do Brasil, com qualificação ISO, devido à constante preocupação em oferecer serviços de qualidade e benefícios aos seus clientes, como entrega em domicílio para todo o Brasil de cartões pré-pagos de viagem internacional – Rendimento Visa TravelMoney (Visa) ou Rendimento Travel Card (MasterCard) –, além da entrega de papel-moeda para as localidades próximas às suas filiais. Com sede em São Paulo, conta com cerca de um milhão de clientes e mais de 60 filiais localizadas em diversas cidades brasileiras.
Parcelamento
Ele explica que a melhor opção para quem já está com passagem marcada para os Estado Unidos, nas férias do meio do ano, está o parcelamento da compra do dólar;
levar papel moeda, principalmente, para os gastos do dia a dia; levar o cartão pré-pago em moeda estrangeira para ter segurança em relação à taxa de câmbio (uma vez que esse tipo de cartão congela a cotação da moeda no momento da compra, enquanto o cartão de crédito converte a cotação no dia do fechamento da fatura, estando suscetível a possíveis altas). O ideal é fazer a transferência dos gastos que seriam feitos no cartão de crédito, para o pré-pago.
O diretor da Cotação também orienta aos clientes que, em um momento como este, de alta volatilide momento, mas é um produto que traz um risco maior para o turista em relação à variação da taxa de câmbio, pois o viajante somente saberá quanto custou a sua viagem, em reais, no momento em que receber a fatura do cartão em sua residência. Em alguns casos, ela pode chegar dez, 15 ou 20 dias após o retorno ao Brasil.
Já quem optar em viajar pelos países da América Latina deverá, se possível, aade da moeda, parcelem as suas compras da moeda norte-americana até o momento da data de embarque, desta forma terão um preço médio melhor, evitando a aquisição de 100% do valor na pior taxa. Alexandre Fialho lembra que a utilização do cartão de crédito não está inviabilizada nestdquirir a moeda do país de destino. Por exemplo, se a pessoa estiver pretendendo viajar para o Uruguai, deve adquirir o peso uruguaio; se for ao Chile, a moeda deve ser o peso chileno. A única exceção em relação à América Latina é a Argentina, no qual a orientação é levar o dólar americano, em função do momento econômico daquele país e de desvalorização do peso argentino. Já aquela pessoa que terá como destino o continente europeu, deve proceder da mesma forma que aquele que vai para os Estados Unidos. A orientação é parcelar a compra do euro, a fim de garantir uma média nas cotações, especialmente neste momento que a divisa europeia está praticamente com o mesmo valor da moeda norte-americana.
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