Se a modalidade de esporte for corrida ou caminhada, o primeiro aspecto importante é saber qual o seu tipo de pisada para selecionar o mais adequado a ela. De acordo com os Doutores em Biomecânica do Calçado, Profª Eliane Fátima Manfio e Prof. Aluisio Otavio Vargas Avila, o ideal é que o usuário procure um laboratório ou locais especializados que tenham capacidade real para avaliar sua pisada. Segundo os especialistas, um erro comum das pessoas que não tem o conhecimento específico é fazer essa avaliação usando definições estáticas de posturas para se referenciar ao fenômeno dinâmico da pisada.
Sendo assim, os professores explicam: “Quando se descreve a pisada deve-se levar em consideração somente o aspecto dinâmico do caminhar, no qual ocorrem duas ações: rotação interna do calcâneo (pronação) e rotação externa do calcâneo (supinação). O uso de uma classificação postural estática para descrever o movimento da pisada é um erro.” Dessa forma, as pisadas podem ser: pronada, neutra ou supinada.
Sendo assim, os professores explicam: “Quando se descreve a pisada deve-se levar em consideração somente o aspecto dinâmico do caminhar, no qual ocorrem duas ações: rotação interna do calcâneo (pronação) e rotação externa do calcâneo (supinação). O uso de uma classificação postural estática para descrever o movimento da pisada é um erro.” Dessa forma, as pisadas podem ser: pronada, neutra ou supinada.
Vale lembrar que, nem sempre, o vendedor do tênis tem o conhecimento necessário para fazer essa avaliação e que somente alguns produtos das grandes marcas apresentam estes parâmetros nas embalagens, pois, lamentavelmente, os índices dos parâmetros funcionais dos nossos calçados não fazem parte do produto. Então, antes de ir às compras, consulte um especialista e pesquise quais as marcas e modelos mais apropriados para sua pisada.
Na hora de escolher o tênis na loja fique atento em relação ao tamanho do tênis, pois pesquisas revelam que o pé, na fase do apoio, durante a caminhada e corrida aumenta de comprimento de 4 a 8 mm. Os especialistas recomendam: “É muito importante que o consumidor saiba, na hora da compra, selecionar um modelo que tenha este espaço. Se o usuário comprar um calçado muito justo, ele não conseguirá se locomover adequadamente utilizando o produto. “Em décadas passadas acreditava-se que a forma deveria ser uma cópia do pé, hoje é consenso de que a forma deve preservar os espaços atingidos pelo pé durante a sua fase de apoio. Uma forma que seja cópia do pé na posição estática é um erro gravíssimo,” comentam os especialistas.
Outro aspecto que o consumidor deve estar vigilante é em relação à durabilidade do tênis, pois um tênis desgastado pode ocasionar problemas na coluna do usuário. Dessa forma, dependendo da durabilidade e da qualidade dos materiais o uso do calçado é recomendado por, no máximo, 6 meses. “Após esse período, o ele começa a perder suas propriedades funcionais, podendo provocar alterações nos padrões locomotores. Assim, é importante observar o desgaste do solado e da palmilha,” afirma a professora Eliane Manfio.
Outra indicação para quem pratica atividade física todos os dias com o mesmo calçado é o revezamento diário do tênis e das meias. “O uso diário do calçado pode provocar a proliferação de bactérias e fungos em função da concentração de umidade durante a prática da atividade física,” explica Manfio.
Fonte: Relatório de Análise de Tênis do Programa de Análise de Produtos do Inmetro.
(Portal do Consumidor)
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