As 105 câmeras do PV registraram também tumulto antes do início da partida e no intervalo do jogo. Durante a confusão, um torcedor rouba a carteira de um policial militar, que a deixa cair no chão.
A prefeitura não divulgou os valores do prejuízo, mas afirmou que vai cobrar do clube mandante do jogo, o Fortaleza Esporte Clube, todo o ressarcimento danificado no estádio.
"Ficou comprovado que quem fez isso, a torcida organizada, o que nós entendemos é que compete ao clube a responsabilidade", diz Nildo Sobral, secretário de Esportes de Fortaleza.
Na Avenida Bezerra de Menezes, no Bairro Monte Castelo, câmeras de segurança também flagram torcedores destruindo uma loja de um clube rival. Os torcedores arremessam paus e pedras na loja.
No caso mais grave, um torcedor foi assassinado no Bairro Demócrito Rocha. Segundo testemunhas, quatro torcedores desceram de um carro prata e atiraram contra o torcedor de um clube rival, que estava de bicicleta. Outro torcedor sofreu dois tiros e foi levado ao hospital em estado grave.
Para a polícia, o crime foi motivado por rivalidade entre torcidas, já que as pessoas vestiam envolvidas vestiam blusas de times rivais no Ceará. Segundo o major Jorge Benício, que comandava a operação no estádio no momento do jogo, outras medidas deverão ser adotadas nos próximos jogos: "Nós vamos aumentar essa nossa revista, esse controle que acontece do monitoramento, algumas outras medidas, ações dentro do estádio, mais forte", diz.
Segundo a polícia, um homem foi preso e um adolescente apreendido com bombas dentro do estádio Presidente Vargas. No jogo, o Fortaleza venceu o Paysandu por 3 a 1 em partida válida pela Série C do Campeonato Brasileiro."(G1-CE)
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