A 19 dias das eleições municipais, em um cenário indefinido e concorrido, Elmano afirma que, hoje, seu maior adversário político é o “desconhecimento” dos fortalezenses sobre seu nome.
“Como nunca foi candidato, a população não conhece meu nome, a minha história, de onde vim o que já fiz na vida e, principalmente, a minha experiência na vida administrativa”. Além do desconhecimento, outro fator pode prejudicar o petista na reta final da campanha eleitoral, é a rejeição de parte da população contra a gestão de Luzianne Lins, como consta nas últimas pesquisas. Segundo Elmano, o índice de rejeição deve-se ao fato, da atual gestão não ter se comunicado com Fortaleza, para dizer à população o que ela estava fazendo no decorrer da sua gestão. “Foi um erro na gestão”, considerou.
SEGUNDO TURNO
Em relação às últimas pesquisas, em que apontam um cenário indefinido entre Moroni Torgan (DEM), Elmano, Roberto Cláudio (PSB) e Heitor Férrer (PDT), o petista afirma que, pelo fato de Fortaleza ter 10 candidatos a prefeito, considera natural que a Cidade esteja dividida. “Eu acredito que Fortaleza que é a quinta capital do País, nunca vai ter uma eleição tranquila, pelo fato de ter muitas forças políticas, e é natural que seja assim. Iniciamos com um percentual de pesquisa baixo, e estamos subindo, estou animado porque vamos para o segundo turno e ganhar a eleição”, afirmou.
POSTE SEM LUZ
Sobre afirmação de Luizianne em dizer que era capaz de eleger até um porte sem luz, Elmano foi enfático em afirmar que, “a intenção da prefeita foi apenas dizer que a eleição seria difícil, como está sendo, ainda mais com o rompimento da base aliada”.
Após o rompimento da aliança entre PT e PSB, o partido socialista passou a apontar os problemas da gestão de Luzianne, além de alegar que muitas reivindicações não eram ouvidas e passou acusar a prefeita de fazer jogo duro. Elmano, disse ser “incoerentes” as declarações do partido em época de campanha eleitoral, contudo retribui as críticas. “Tenho muitas críticas ao Governo sobre várias questões, por exemplo, a Segurança, em que acho que o resultado foi um fracasso”.
MENSALÃO
Sobre a inserção do nome do Lula, nos altos do julgamento do Mensalão, e indagado se isto poderia prejudicá-lo, já que Lula é seu cabo eleitoral, Elmano afirma ser um oportunismo político. “Lula é amor de liderança política do povo brasileiro e da história. O PT tem adversário e quer ver Lula fragilizado. Eu tenho clareza sobre processo que está no posto Supremo Tribunal Federal (STF), que de fato o PT fez uma aliança em, 2002, os partidos aliados tinham dívidas de campanha, e para pagar a dívida, o PT fez um empréstimo”, defendeu". (O Estado)
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