A categoria terá reajuste de 8%, com ganho real de 1,82%, e
os pisos serão reajustados em 8,5%, com ganho real de 2,29%. A greve deste ano
foi a mais longa desde 2004. Para compensar o tempo sem serviço prestado aos
clientes, os bancários ampliarão o atendimento em no máximo uma hora por dia
até 15 de dezembro - isso compensará apenas 29% do tempo de paralisação.
Agências de bancos privados no interior dos estados de São
Paulo, Minas Gerais e do Rio de Janeiro já voltaram ao trabalho na sexta-feira.
Na Grande São Paulo, o retorno está marcado para segunda-feira. No Rio de
Janeiro, apenas os empregados da Caixa Econômica Federal não conseguiram fazer
assembleia na véspera.
Em Campo Grande (MS) e Curitiba (PR) os bancários também
aceitaram a proposta da Fenaban. Além disso, a greve chega ao fim nos estados
de Alagoas, Amapá (com exceção da Caixa), Amazonas (com exceção do Banco da
Amazônia), Bahia, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do
Sul, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Rondônia, Roraima,
Sergipe (com exceção do BNB) e Tocantins.
No entanto, algumas localidades rejeitaram propostas
específicas. É o caso de Rio Grande do Sul, Maranhão, Santa Catarina, Pará,
Acre e Brasília. Estas regiões devem realizar novas assembleias nesta
segunda-feira para decidir se continuam com a greve.
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