ARMADILHAS
DE CAMPANHA
Julieta Brontée
O clima de acirramento,
ao que tudo indica, deve perdurar entre os grupos políticos que irão para a
disputa eleitoral deste ano, principalmente, com relação à Prefeitura de
Fortaleza. Já se pode perceber, inclusive, por algumas postagens em blogs,
portais e redes sociais, que o nível não será dos mais elevados, com criação de
factóides e proliferação de ataques pessoais de parte a parte.
Ao fazer suas escolhas,
o eleitor deverá, além de tomar muito cuidado, ser bastante seletivo com as
informações e contra-informações que serão espalhadas pela Rede Mundial de
Computadores, para não cair nas armadilhas que aliados e assessores de
candidatos possam criar para minar a credibilidade de opositores ou mascarar as
falhas daqueles que representam.
Como a campanha oficial
será curtíssima, limitada, pelas novas regras eleitorais, a apenas 45 dias, o
período que a antecede transformou as Redes Sociais em terra de ninguém, onde
quem lançar a primeira mentira primeiro poderá levar alguma vantagem, numa
aplicação bastante eficiente da antiga Lei de Gerson, ainda tão em voga em
nosso País.
Sigamos, portanto,
atentos, com tudo que lemos, postamos e reproduzimos, para não sermos cúmplices
de maus profissionais e péssimos políticos que na falta de trabalho pra mostrar
se projetam na destruição da imagem do outro. Portanto, todo cuidado é pouco
com as armadilhas de campanha.
CURTO CIRCUITO
O nosso riquinho...
Com o Congresso Nacional superlotados de matérias, o PT entregou ao senador
Renan, presidente da Câmara Alta, alentada lista de “projetos prioritários”,
que quer aprovados. Um deles, a taxação de jatinhos e iates. “Não é nada contra
você”, disse o senador Lindbergh Farias, dirigindo-se a Eunício Oliveira...
Qualidades
Cada
vez mais forte o nome do ex-ministro Ciro Gomes para disputar a presidência da
República pelo PDT em 2018. Se ele não se eleger, não será por falta de
qualificativos como cultura, capacidade administrativa, discurso sólido e
consistente, ausentes nos presidentes com que o PT nos “brindou”.
Bafafá
É grossa a confusão instalada no
Planalto, com as mudanças feitas no “staff” da presidenta Dilma. Esta retirou
da Justiça o amigo Eduardo Cardozo, odiado por Lula, mas que ficará “dando as
cartas”, mesmo no comando da AGU. Enquanto isso, Wagner, da Casa Civil, “ponta
de lança” de Lula, permanece, mas sob a desconfiança da presidenta que tentava
limpar a sujeirada petista.
O invencível lixo
Se o prefeito de Fortaleza, Roberto
Cláudio não tomar sérias providências em relação ao lixo acumulado na cidade,
vai correr o sério risco de “superar” a ex-prefeita Maria Luíza. A diferença é
que a Maria nada podia fazer, com uma prefeitura totalmente “desmontada”, sem
recursos e sem apoio político federal ou estadual, o que não falta a RC.
Olho na DRU!
A Desvinculação de Recursos da União
- DRU, destinada a proporcionar ao governo chances de fazer o que desejar com o
dinheiro do povo, começa a ter vida difícil no Legislativo, onde apenas o PT
continua lutando para esse fim, principalmente atendendo a aflitos apelos do
ministro Barbosa, da Fazenda, que não sabe mais onde ir buscar grana.
Sem sair do lugar
Esse enganação chamado de “janela”,
para que políticos mantenham os seus mandatos ao mudar de partido, não ajuda em
nada, em se tratando de melhorar o sistema partidário. Isso porque os políticos
são os mesmos. Se não serviu para dizimar o número de partidos, não vai servir
para mais nada.
Contra a PF
Para o senador José Agripino (DEM-RN) a nação precisa estar atenta às
manobras do Planalto e do PT para refrear a capacidade investigativa da Polícia
Federal. Como o pavor de ver Lula nas barras da Operação Lava Jato, se apodera
de Lula e dos petistas, a luta, no momento, é para que o Ministério da Justiça
cuide disso. Uma vergonha!...
Pró-bandidos
Está difícil aprovar no Brasil uma verdadeira Lei Anti-terror. Isso porque
a patota dos Direitos Humanos e da esquerda xiita, luta para que não sejam
inclusos entre os atos terroristas, as ações de mascarados “black blocs” e de
manifestantes munidos de coquetéis molotov, bombas incendiárias, machados e
outros, nas manifestações públicas.
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