A notícia nem deveria mais causar surpresa a
ninguém mas o lá vai! O atrapalhado presidente Jair Messias Bolsonaro promove
mais uma confusão política e diplomática. Isso, diante do festival de avanços e
de recuos que ele tem gerado em relação à posse do novo presidente da
Argentina, Alberto Fernández, contra quem ele se posicionou desde o início da
campanha presidencial daquele país. Bolsonaro, como a esmagadora maioria dos
brasileiros, apoiava o presidente em exercício, Macri. Que havia conseguido
derrubar, pelo menos por algum tempo o peronismo que fundou aquele país amigo.
O grande problema é que, com ou sem peronismo na Casa
Rosada, palácio presidencial de Buenos Ayres, a Argentina é o mais importante
vizinho e mais forte parceiro comercial do Brasil, na condição de maior
importador dos nossos produtos. Não custava nada ele, diplomaticamente
participar da posse de Fernández. Ele não seria obrigado a olhar para a
vice-presidente Cristina Kirchner (a rainha do botox). Depois de muito
“enrolar e ouvir seus apaniguados, ele anunciou que seria representado pelo embaixador do Brasil em
Buenos Ayres, para depois resolver mandar o vice-presidente, Hamilton Mourão,
que tem mais juízo do que ele.
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