Embora
a grande parte da imprensa política continue dando destaque à folgada situação
do Governo do Estado do Ceará em relação à sua gigantesca bancada na Assembleia
Legislativa, começa, aos poucos a “pipocar” demonstrações de desagrado por
parte de alguns dos parlamentares, que alegam não estarem recebendo, da parte
do Palácio da Abolição, o apoio necessário para que possam cumprir as suas
promessas de campanha, cada vez mais cobrados pelas lideranças, assim como pelo
eleitorado. Essa situação, segundo alguns deles mais experientes, já era de
esperar, já que temos a maior coligação da história política do estado.
Embora ainda discretamente, ou “à boca pequena”, deputados
aliados não escondem uma realidade, aliás, do conhecimento de todos os que
conhecem os acontecimentos da política do nosso estado, ou seja, a de que no
ano de 2019, as atividades parlamentares limitaram-se a debater e a aprovar,
como se se fosse uma obrigação, uma sequência interminável de mensagens do
Poder Executivo, o que reduz cada vez mais os espaços para que os deputados
possam apresentar, defender e ver aprovados os projetos cobrados pela sociedade
que os elegeu. Satisfazer a 24 partidos é desafio duro de ser superado.
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