No Brasil, durante o final dos anos 40 até meados dos anos
60, o país foi praticamente “invadido” por duas grandes siglas, o Partido
Social Democrático –PSD, e a União Democrática Nacional – UDN, radicalmente adversários,
sendo o primeiro mais liberal, o segundo dominado pelo conservadorismo. Este
último, jamais foi refundado, mas o PSD já se encontra em sua 3ª edição. A
segunda versão, tentada pelo governador César Cals, não deu resultado, e ele
próprio foi a primeira vítima, depois de ser traído na sua tentativa de se eleger
senador. Aliás, César foi um dos políticos mais injustiçados do nosso estado.
Mas, a terceira edição do PSD, principalmente em termos de
Ceará, e sob o comando do ex-vice-governador do estado Domingos Filho, já
começa a preocupar os outros chamados de grandes, como PDT e PT. Basta dizer
que foi o partido que mais cresceu nos últimos dois anos, com a adesão de
vários prefeitos e eleição de outros recentemente. No Planalto da Ibiapaba e
entorno, com 16 prefeituras, o PSD lidera em quase todas. O segredo é que,
enquanto o PDT moureja para segurar aliados, muitos destes se bandeiam para um
PSD que para de crescer.
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