sexta-feira, 20 de dezembro de 2019

AMARGOS CHOCOLATES



Crusoé:Loja de chocolates de Flávio Bolsonaro seria usada para lavar dinheiro desviado da Alerj, desconfia MPRJ




Matéria da Crusoé, assinada por Fabio Serapião e Igor Nogueira traz uma revelação bombástica. Segundo a reportagem, no pedido de buscas e apreensões em endereços ligados a Flávio Bolsonaro e ex-assessores, o Ministério Público do Rio de Janeiro afirma que há "fundada suspeita" de que parte dos recursos desviados do esquema de "rachadinhas" ou "Rachid" na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro foi lavada por meio da loja de chocolates - uma franquia da Kopenhagen - da qual o filho de Bolsonaro, Flávio, é dono.

A loja está situada em um shopping na Barra da Tijuca e foi alvo da Operação desencadeada hoje pelo MP fluminense.

A Crusoé conta que teve acesso a um documento onde o MPRJ aponta uma série de divergências entre transações financeiras de Flávio Bolsonaro, de sua mulher e dos sócios que remontariam à data da criação da emrpesa.

"A fraude não se limitou aa mascarar um simples empréstimo do casal a Alexandre Santini (sócio do senador na loja), pois Flávio e Fernanda Bolsonaro também não possuíam lastro financeiro entre o ano de 2014 e os dois primeiros meses de 2015 para justificar um investimento superior a R$ 1.000.000,00 realizado nesse período para a aquisição da loja Kopenhagen do shopping Via Parque, circunstância que levanta a fundada suspeita de que parte dos recursos desviados da Alerj possa ter sido 'lavada' por meio do empreendimento comercial do então deputado estadua", disse o MPRJ, segundo a Crusoé.

E disse mais: "Tudo indica que a personalidade jurídica da franquia Kopenhagen no Via Parque Shopping foi usada como 'conta de passagem', pois logo após inseridos na empresa, seja pelo aporte inicial de capital, seja por intermédio de depósitos em espécie nos períodos subsequentes, os créditos espúrios retornaram a Flavio Bolsonaro, travestidos sob a forma de distribuição de lucros fictícios oriundos dos crimes antecedentes, dando aparência lícita ao enriquecimento ilícito dos sócios entre os anos de 2015 e 2018."

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