Governistas dizem não ter lógica nem justificativa, segundo
eles, o excesso de críticas da minúscula oposição ao Governo do Estado no
Plenário da Assembleia, alegando eles, que apesar dos resquícios e
desdobramentos da crise econômica mundial e nacional, o estado do Ceará é sem
nenhuma dúvida um dos que se apresentam com mais equilíbrio, superando gigantes
como Minas Gerais, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul, hoje mergulhados no
desgoverno e quase falência total. Criticar, ao mesmo tempo em que pode ser
fator de justiça, pode também ser o contrário.
Os governistas, destacam, por exemplo, os ataques da oposição à educação e à saúde,
quando, dizem, o poder executivo tem se desdobrado nesses campos, com o que
supera todos os estados. Entretanto, os governistas que nos perdoem, mas, não
há como se rebater alguns tipos de críticas, sendo que, entre elas, estão
aquelas em que se denuncia a existência de centenas de abatedouros clandestinos
de gado causando e transmissão de vários tipos de doenças, em consequência da
quase absoluta falta de respeito pela vida humana. Disparates desse tipo não e xistem
em países onde se coloca em primeiro plano a saúde da população. Nisso, com
certeza, os oposicionistas estão cobertos de razão em criticar.
Por conta disso, destacamos a aprovação de proposta do
deputado Vítor Valim (PROS) para construção de abatedouros-modelos em cidades
estratégicas nas regiões do estado. Isso, segundo Valim, por conta da impossibilidade de pelo menos 80 pequenos
municípios disporem desse tipo de equipamento. O problema, entretanto, segundo
o deputado Salmito Filho (PDT) tem sido a falta de incentivo e de apoio por
parte do Governo Federal, a quem caberia fornecer todos os recursos financeiros
e técnicos aos pequenos municípios. Espera-se que não se percam mais vidas à
falta de higiene.
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