As lideranças do PT, tomando
como exemplo o estado do Ceará, começam a ter que admitir uma realidade: o
partido, só com os discursos dos seus deputados, vereadores e dirigentes, não
está conseguindo a unidade e a força desejadas para compensar os estragos
sofridos com a ação da Operação Lava-Jato. Pelo visto, o remédio agora é passar
a contar e a confiar nos chamados movimentos populares, como sindicatos,
associações e demais grupos organizados, e que sejam fáceis de serem
mobilizados e manejados. Ou seja, vem aí muita barulheira, a começar pelos atos
na Assembleia Legislativa.
Segundo têm comentado algumas das
lideranças petistas, as discussões de muitas matérias a serem apresentadas em
Plenário, ou nas Comissões Técnicas e audiências técnicas vão exigir a presença
dessas forças para a aprovação de algumas e a rejeição de muitas matérias. O
que fica esquisito é saber-se de que lado estarão essas forças, sabendo-se que
a bancada petista da Assembleia, pelo menos em tese, faz parte da vasta bancada
do Governo do Estado. Um incômodo, por exemplo, é essa turma ter a “obrigação”
de ulular contra tudo o que for do Planalto, se Camilo nem sempre tem essa
posição.
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