segunda-feira, 16 de dezembro de 2019

AGARRADOS AOS MOVIMENTOS



 As lideranças do PT, tomando como exemplo o estado do Ceará, começam a ter que admitir uma realidade: o partido, só com os discursos dos seus deputados, vereadores e dirigentes, não está conseguindo a unidade e a força desejadas para compensar os estragos sofridos com a ação da Operação Lava-Jato. Pelo visto, o remédio agora é passar a contar e a confiar nos chamados movimentos populares, como sindicatos, associações e demais grupos organizados, e que sejam fáceis de serem mobilizados e manejados. Ou seja, vem aí muita barulheira, a começar pelos atos na Assembleia Legislativa.
 
         Segundo têm comentado algumas das lideranças petistas, as discussões de muitas matérias a serem apresentadas em Plenário, ou nas Comissões Técnicas e audiências técnicas vão exigir a presença dessas forças para a aprovação de algumas e a rejeição de muitas matérias. O que fica esquisito é saber-se de que lado estarão essas forças, sabendo-se que a bancada petista da Assembleia, pelo menos em tese, faz parte da vasta bancada do Governo do Estado. Um incômodo, por exemplo, é essa turma ter a “obrigação” de ulular contra tudo o que for do Planalto, se Camilo nem sempre tem essa posição.

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