Tem repercutido, e com toda razão, em toda a
imprensa política do país e além-fronteiras as mais recentes declarações do
ex-ministro Ciro Gomes, e que representa uma denúncia e uma advertência a
respeito da união “pecaminosa” entre os governos do PT e MDB e o sistema
bancário brasileiro. Para Ciro, não existe nenhum outro país onde o governo
tenha se aliado com os banqueiros como ocorre no Brasil. Na sua visão, essa
categoria, a quem caberia contribuir para o desenvolvimento nacional tendo como
alvo melhorar a vida da população virou um amontoado de “barões” que
enriqueceram em plena crise.
Dentro desse esquema criminoso, enfatiza Ciro, os banqueiros
criaram e alimentam o “baronato”, constituído pelos especuladores profissionais
que, em conluio com os barões maiores faturam fortunas sem trabalhar,
contribuindo para o aumento do percentual de falências de pequenas empresas e
com a ampliação do desemprego. Diante disso, Ciro adverte: a sua nova campanha
para o Planalto será centrada numa política direcionada à frenagem do
empoderamento e do enriquecimento deste “baronato”. A seu ver, bancos são
criados e existem para ganhar dinheiro, mas também permitir que este seja bem
distribuído.
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