segunda-feira, 2 de março de 2020

PRESSÃO DE CAMILO PÕE FIM AO MOTIM



Policiais militares do Ceará decidem pelo fim do motim

Agentes que estavam no 18º Batalhão da Polícia Militar votaram pelo encerramento da paralisação que durou treze dias


Camilo Santana, governador do Ceará, em visita a quartéis e batalhões da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros - 22/02/2020 Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social/Divulgação

Chegou ao fim o motim dos policiais militares no Ceará. O grupo fez uma votação neste domingo, 1º, e decidiu colocar um ponto final na paralisação no 18º Batalhão da PM, em Fortaleza, que já durava treze dias. Os policiais aceitaram a proposta feita pela comissão especial formada pela Assembleia Legislativa, Ministério Público, Tribunal de Justiça e a OAB do Estado. A anistia para os envolvidos na greve, principal ponto pedido pelos militares, não faz parte do acordo.
A proposta garante que os policiais terão apoio a um processo legal sem perseguição, com amplo direito a defesa e contraditório e o apoio de instituições como a OAB, a Defensoria Pública e o Exército. O governo também não poderá transferir policiais para o interior nos próximos dois meses. Também há um acordo para revisão dos salários do grupo.
Até a última até terça-feira 25, cerca de 200 pessoas haviam sido assassinadas desde o início do motim. A Secretaria de Segurança Pública deixou de divulgar os números por causa da repercussão negativa. Entre os manifestantes, já são 230 militares que respondem processos administrativos e estão afastados dos cargos por 120 dias.
O acordo entre o grupo do governo e os líderes do motim prevê que os policiais militares retomem seus postos já nesta segunda-feira 2.
 (Com G1-CE)

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