Tempo de muita oração
Um
país com cuja grande maioria da sua população professa a fé cristã, em qualquer
de suas crenças, mas com ampla predominância do catolicismo, nunca necessitou
tanto de uma confiança e de uma fé sincera de todos nós. Quando fazemos uma
análise, mesmo que breve das condições do nosso país dá para concluir que, nos
últimos anos, por conta de uma grande crise econômica mundial, nós fomos um dos
países mais diretamente atingidos.
Na ânsia de se
livrar do lulapetismo, a sociedade brasileira acabou elegendo um presidente que
representava a antítese do esquerdismo derrotado no país. Isso, em linguagem
popular é o que se pode afirmar ter sido uma “quebrada de cara”. Como diziam os
antigos, os brasileiros, pensavam “em se benzer e quebraram a venta”. O
arrependimento hoje é generalizado.
O
pior é que, quando mais nos aproximamos do alto da curva do coronavírus no
país, mais o presidente Jair Bolsonaro demonstra desorientação, agravada por
uma teimosia jamais viste em outro dos seus antecessores. (Des)orientado por um
filósofo “de araque”, Olavo Carvalho, e por um pseudo-diplomata, Ernesto
Araújo, Bolsonaro age contra todos os princípios com que se precisa combater
uma pandemia destruidora. Fala-se em “impeachment” para ele, pois que não
demore pois o país está prestes entrar num verdadeiro caos. No mais, só nos resta, no momento a fé, que é a nossa
arma maior. Oremos.
CURTO CIRCUITO
PF CERCA
O CENTRÃO
Padrinho de Fernando Marcondes de Araújo Leão, novo
diretor geral do DNOCS, o deputado federal Sebastião Oliveira, do PP, foi alvo
hoje de buscas e apreensões em seu apartamento funcional, em Brasília e em seu
apartamento no Recife. A PF investiga pagamento de propinas a integrantes da
Secretaria de Transportes de Pernambuco, ao tempo em que Oliveira era o
Secretário.
DEFENSOR
DE LULA
Mais novo aliado de Bolsonaro, o deputado
pernambucano Sebastião Oliveira, ligado ao Centrão, era aliado dos governos do
PT e chegou a comemorar a liberdade do ex-presidente Lula.
TOMA
LÁ, DÁ CÁ
O DNOCS integra o rol de órgãos federais cujos
cargos estão sendo negociados pelo presidente Bolsonaro, em troca de votos para
se livrar de um possível impeachment
LOCKDOWN
Como nossa Fortaleza linda,
maravilhosa, radiante parece triste,
carente, abandonada à própria sorte, completamente deserta nesta manhã de sexta-feira, início do lockdown.
ESVAZIAMENTO
Confesso
que essa nudez de nossa cidade, com um carro aqui, outro ali, circulando
preguiçosamente pelas diversas ruas desertas mexe com meus nervos.
MAU
IMITADOR
Continuam
repercutindo na imprensa internacional as ações estapafúrdias do presidente
Jair Bolsonaro. O Brasil, no passado, já viu o presidente Jânio, bêbado, tirar
bananas do bolso para comer em comícios, assim como as palhaçadas grotescas de
Collor.
MUNIÇÃO
Dia desses, o presidente Bolsonaro resolveu,
para espairecer e mostrar “fair-play” posar em um “stand” praticando tiro,
enquanto brasileiros, seguindo os seus conselhos, se aglomeram e viram alvos
fáceis do coronavírus amontoando-se em filas de bancos. Desse modo, acreditam
observadores realistas, o capitão fornece munição aos que querem o seu
“impeachment”.
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