A declaração por escrito, feita pelo general Augusto Heleno (foto), em que ele explicita ameaça de quebra da normalidade democrática do país em consequência de determinação do ministro Celso de Mello para o recolhimento do celular do presidente Jair Bolsonaro poderá sair bastante caro para ele. Aquele oficial, que já foi mais lúcido, quando comandou as Forças Militares do Brasil durante a crise do Haiti, não parece mais tão lúcido. O tal “bilhete” se teve alguns apoiadores, inclusive entre generais da reserva, causou muita revolta nacional, já que ninguém quer recordar o pesadelo de 1964.
Em consequência dessa atitude
precipitada, Augusto Heleno, hoje responsável pelo Gabinete de Segurança
Institucional – GSI vai ter que se explicar perante a Câmara dos Deputados, já
que, segundo lideranças daquela Casa, ele ameaçou a Nação com medidas extremas,
que poderá redundar em golpe. Nesse sentido, o deputado André Figueiredo (PDT),
líder da oposição na Câmara Baixa deverá encaminhar, nesta segunda-feira
convocação dele, assinado por dezenas de deputados para que ofereça explicações
sobre a sua atitude. Num país vítima da pandemia, não cabe outras ameaças.
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