"Ao afirmar em cadeia de rádio e de televisão que não vai descuidar nunca da inflação, a presidente Dilma Rousseff fez uma espécie de discurso preventivo para amenizar as críticas sobre o tema no Dia do Trabalho.
O Palácio do Planalto já havia detectado nos últimos dias que a crítica ao descontrole inflacionário seria o principal tema dos discursos durante os eventos do 1º de Maio.
Por isso, a avaliação interna é que Dilma não poderia fugir do tema. E mais que isso: era preciso dar uma resposta aos ataques. Segundo um auxiliar da presidente, foi intencional a expressão utilizada por Dilma no seu pronunciamento de que “é mais que óbvio” que o seu governo está comprometido com o controle da inflação.
A constatação no núcleo do governo é que o simples debate sobre a inflação já foi negativo para a presidente Dilma. Portanto, era preciso diminuir os efeitos dos ataques no 1º de Maio, observou esse auxiliar.
Nas palavras de um ministro petista, os principais atores políticos rejeitaram a proposta do deputado Paulo Pereira da Silva (PDT-SP) – o Paulinho da Força, que lançou uma campanha para que salários sejam reajustados automaticamente toda vez que a inflação alcançar 3%.
“Mas o problema é que ao levantar o tema, ele coloca em debate uma agenda negativa para o governo. Só o fato de debater o tema já é ruim”, reconheceu esse ministro.
O próprio senador tucano Aécio Neves disse ser contra a proposta de criar um mecanismo de indexação dos salários. Mas aproveitou o debate para responsabilizar a presidente Dilma pelo retorno da pressão inflacionária.
Análises internas indicam que o tema inflação é que tem maior potencial de estrago para a campanha da reeleição. Até mesmo o ex-presidente Lula já alertou internamente que é preciso evitar esse ponto vulnerável durante a campanha.
Não por acaso, a determinação do Planalto é derrubar a qualquer custo a pressão inflacionária para 2014. Mesmo que para isso seja preciso fazer novos aumentos na taxa de juros Selic. Aliás, um interlocutor da presidente Dilma lembrou que a preocupação com a inflação no próximo ano já foi externada na última ata do Copom." (Blog do Camarotti)
O Palácio do Planalto já havia detectado nos últimos dias que a crítica ao descontrole inflacionário seria o principal tema dos discursos durante os eventos do 1º de Maio.
Por isso, a avaliação interna é que Dilma não poderia fugir do tema. E mais que isso: era preciso dar uma resposta aos ataques. Segundo um auxiliar da presidente, foi intencional a expressão utilizada por Dilma no seu pronunciamento de que “é mais que óbvio” que o seu governo está comprometido com o controle da inflação.
A constatação no núcleo do governo é que o simples debate sobre a inflação já foi negativo para a presidente Dilma. Portanto, era preciso diminuir os efeitos dos ataques no 1º de Maio, observou esse auxiliar.
Nas palavras de um ministro petista, os principais atores políticos rejeitaram a proposta do deputado Paulo Pereira da Silva (PDT-SP) – o Paulinho da Força, que lançou uma campanha para que salários sejam reajustados automaticamente toda vez que a inflação alcançar 3%.
“Mas o problema é que ao levantar o tema, ele coloca em debate uma agenda negativa para o governo. Só o fato de debater o tema já é ruim”, reconheceu esse ministro.
O próprio senador tucano Aécio Neves disse ser contra a proposta de criar um mecanismo de indexação dos salários. Mas aproveitou o debate para responsabilizar a presidente Dilma pelo retorno da pressão inflacionária.
Análises internas indicam que o tema inflação é que tem maior potencial de estrago para a campanha da reeleição. Até mesmo o ex-presidente Lula já alertou internamente que é preciso evitar esse ponto vulnerável durante a campanha.
Não por acaso, a determinação do Planalto é derrubar a qualquer custo a pressão inflacionária para 2014. Mesmo que para isso seja preciso fazer novos aumentos na taxa de juros Selic. Aliás, um interlocutor da presidente Dilma lembrou que a preocupação com a inflação no próximo ano já foi externada na última ata do Copom." (Blog do Camarotti)
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