Newton Pedrosa*
Continua
sem previsão de terminar a novela em torno da construção de um viaduto na
confluência das avenidas Antonio Sales/Engenheiro Santana Junior, obra de
fundamental importância para desafogar o trânsito naquela àrea, projetada pela
prefeitura municipal e contestada por um grupo de manifestantes ali acampado há
dias. As partes envolvidas já recorreram à Justiça, ora pedindo a autorização
necessária, ora contestando-a, e a respeito já foram exaradas sete decisões.
Mas nenhuma, assim, com a segurança de prevalecer, já que um juiz diz uma coisa
outro juiz diz outra. Um faz, outro desmancha...
Os
litigantes sabem o que querem e o que não querem, mas, a Justiça, pelo visto,
não, não sabe o que quer, o que é legal, inviável ou não! Daí as edições e as
revogações de liminares e de outras sentenças. E enquanto uma decisão
definitiva não vem, uma decisão final não aparece, o assunto continua em
suspense com prejuízos, principalmente, para a cidade que já não suporta mais o
sufoco de caos no trânsito.
Um detalhe,
entretanto, aparece e chama atenção, qual seja, o de não se avaliar, quando dos
julgamentos, a importância da obra naquele local. E assim, continuamos nós,
cidadãos preocupados com os problemas da urbe, reféns de um grupo de
desocupados que protesta por protestar, inclusive, já conhecido do público, o
que eles fazem e quem são. Profissionais da baderna, da anarquia e do
desmantelo geral.
*Newton Pedrosa é jornalista e advogado
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