PT discute cenário político após reeleição de Dilma Rousseff
Executiva Nacional recomenda análise social, democratização da mídia e fortalecimento das redes digitais do partido
Executiva Nacional do PT, reunida em Brasília: segundo Rui Falcão (centro), é hora de entender o processo eleitoral de 2014 e propor novos rumos
A reunião da direção da Executiva Nacional do PT, realizada em Brasília, definiu a constituição de uma comissão para reunir textos e opiniões de lideranças do partido sobre as eleições de 2014. Segundo o presidente do PT, Rui Falcão, a ideia é consolidar em um documento várias análises a serem apresentadas na reunião do Diretório Nacional, entre 28 e 29 de novembro, em Fortaleza.
Na resolução política, apresentada ao fim do encontro, a Executiva fez um balanço das eleições com vistas a iniciativas de curto, médio e longo prazo, inclusive sobre o desempenho e funcionamento do PT durante a campanha eleitoral.
De acordo com a resolução, para construir uma nova forma de atuação e organização do PT, será necessário analisar, também, os resultados das eleições estaduais, majoritárias e proporcionais, além do comportamento das classes e setores sociais na campanha. Isso inclui, ainda, o papel dos movimentos sociais e a atuação dos partidos políticos, inclusive a dos aliados.
Outro ponto importante do documento diz respeito à movimentação do campo democrático-popular, à batalha da cultura e à atuação da mídia e das redes sociais.
O PT pretende também apresentar propostas para ajudar a promover ações estruturais, com destaque para a reforma política e a regulação da mídia. Segundo a resolução, antes de tudo será preciso dialogar com o povo, condição vital para um partido de trabalhadores.
Rui Falcão anunciou a criação de uma comissão para organizar o partido e a participação popular para a posse da presidenta Dilma. “Queremos que seja uma grande festa popular, semelhante ao que foi a posse do presidente Lula em 2003”, explicou o presidente do PT.
Segundo ele, a vitória de Dilma foi conquistada com a ajuda dos movimentos sociais, da juventude, das mulheres, dos negros e dos partidos de esquerda. “Eles podiam não concordar com todas as nossas propostas, mas entenderam que o que estava em jogo era avançar ou retroceder”, falou.
Da Agência PT de Notícias
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