Silveira é referência mundial no assunto. As correntes marítimas ainda são um grande mistério para a Oceanografia Física. Os pesquisadores têm se debruçado para entender como se dá a transposição de enormes volumes de água entre regiões do sul para o norte do planeta, e vice-versa.
A Subcorrente Norte do Brasil (SNB), que tem passagem pelo Ceará, foi descoberta quando Silveira ainda era estudante de mestrado e buscava entender a bifurcação de uma corrente em Cabo Branco, na Paraíba.
A bifurcação não apenas não existia na região, como Silveira acabou percebendo que, àquela altura, a corrente já estava formada e possuía características bem particulares. Entre essas características, o fato de a velocidade máxima (cerca de 100 vezes a do Rio Amazonas) não se encontrar na superfície, mas em águas profundas.
A nova corrente teve importância mundial por se tratar de um duto de água que colabora para o transporte inter-hemisférios. O conjunto de dados tem ajudado na compreensão de alguns fenômenos que ocorrem na costa brasileira. Com informações do portal da USP.
Fonte: Yuri Simões, aluno do Labomar
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