PSB EM BUSCA DE
DEFINIÇÃO
PARTIDO Dirigentes da legenda nos Estados se reúnem atrás de um consenso sobre qual postura adotar frente ao governo Dilma
Depois de ouvir a bancada de deputados federais, senadores e governadores ligados à legenda, o PSB finaliza a etapa de consultas que vai nortear o posicionamento do partido em relação ao governo federal. Hoje, em Brasília, haverá uma reunião dos presidentes estaduais do partido e, naturalmente, terá posições divergentes, já que alguns Estados não seguiram a decisão do partido e apoiaram a reeleição da presidente Dilma Rousseff (PT) no segundo turno. A reunião será às 14h na sede na Fundação João Mangabeira.
Em Pernambuco, a posição da legenda é de permanecer no campo oposto ao da presidente Dilma. No entanto, os membros do partido adotam um tom conciliador em relação ao governo da petista. Eleito para o seu primeiro cargo eletivo, o futuro governador Paulo Câmara já se mostrou aberto ao diálogo com a presidente e disse que o partido "vai ajudar no que for melhor para o Brasil". Paulo Câmara é vice-presidente nacional do PSB. Além dele, o senador eleito Fernando Bezerra Coelho também sinaliza para o diálogo.
Esse tom de conciliação tem o objetivo de quebrar o clima de acirramento que se verificou entre o PT e PSB na fase da pré-campanha e durante a eleição presidencial. As lideranças do Estado foram as que mais fizeram críticas ao governo de Dilma Rousseff, sobretudo o prefeito do Recife, Geraldo Julio. Com o início da gestão de Paulo, não seria salutar para os socialistas continuarem com uma relação conflituosa com a presidente. Por isso, Fernando Bezerra Coelho já se coloca como o principal interlocutor entre PSB e o governo federal. Ele, inclusive, já teve reuniões com ministros e com o senador Humberto Costa (PT).
O governador eleito está em Brasília desde ontem junto com o presidente estadual do PSB, Sileno Guedes. Paulo já transmitiu sua posição ao presidente nacional do partido, Carlos Siqueira, mas um novo contato com todos os governadores eleitos está previsto. Depois do ciclo de conversas, haverá uma reunião da Executiva nacional para apresentar uma posição consolidada sobre o assunto. O encontro está previsto para a próxima segunda-feira.
O presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira, disse que a intenção do partido durante esse processo de consultas não é chegar a um consenso, mas formar uma posição construtiva, que defina o melhor rumo para o PSB. O socialista, no entanto, destaca que o partido continua no campo da oposição. A intenção é fechar uma posição sobre a postura que o PSB terá em relação ao governo federal - se uma posição mais crítica ou de independência.
Até agora o ex-presidente nacional do PSB, Roberto Amaral, não foi consultado sobre o caso. Amaral não concordou com o apoio dos socialistas ao senador Aécio Neves (PSDB) no segundo turno e declarou apoio à reeleição de Dilma.
PARTIDO Dirigentes da legenda nos Estados se reúnem atrás de um consenso sobre qual postura adotar frente ao governo Dilma
Depois de ouvir a bancada de deputados federais, senadores e governadores ligados à legenda, o PSB finaliza a etapa de consultas que vai nortear o posicionamento do partido em relação ao governo federal. Hoje, em Brasília, haverá uma reunião dos presidentes estaduais do partido e, naturalmente, terá posições divergentes, já que alguns Estados não seguiram a decisão do partido e apoiaram a reeleição da presidente Dilma Rousseff (PT) no segundo turno. A reunião será às 14h na sede na Fundação João Mangabeira.
Em Pernambuco, a posição da legenda é de permanecer no campo oposto ao da presidente Dilma. No entanto, os membros do partido adotam um tom conciliador em relação ao governo da petista. Eleito para o seu primeiro cargo eletivo, o futuro governador Paulo Câmara já se mostrou aberto ao diálogo com a presidente e disse que o partido "vai ajudar no que for melhor para o Brasil". Paulo Câmara é vice-presidente nacional do PSB. Além dele, o senador eleito Fernando Bezerra Coelho também sinaliza para o diálogo.
Esse tom de conciliação tem o objetivo de quebrar o clima de acirramento que se verificou entre o PT e PSB na fase da pré-campanha e durante a eleição presidencial. As lideranças do Estado foram as que mais fizeram críticas ao governo de Dilma Rousseff, sobretudo o prefeito do Recife, Geraldo Julio. Com o início da gestão de Paulo, não seria salutar para os socialistas continuarem com uma relação conflituosa com a presidente. Por isso, Fernando Bezerra Coelho já se coloca como o principal interlocutor entre PSB e o governo federal. Ele, inclusive, já teve reuniões com ministros e com o senador Humberto Costa (PT).
O governador eleito está em Brasília desde ontem junto com o presidente estadual do PSB, Sileno Guedes. Paulo já transmitiu sua posição ao presidente nacional do partido, Carlos Siqueira, mas um novo contato com todos os governadores eleitos está previsto. Depois do ciclo de conversas, haverá uma reunião da Executiva nacional para apresentar uma posição consolidada sobre o assunto. O encontro está previsto para a próxima segunda-feira.
O presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira, disse que a intenção do partido durante esse processo de consultas não é chegar a um consenso, mas formar uma posição construtiva, que defina o melhor rumo para o PSB. O socialista, no entanto, destaca que o partido continua no campo da oposição. A intenção é fechar uma posição sobre a postura que o PSB terá em relação ao governo federal - se uma posição mais crítica ou de independência.
Até agora o ex-presidente nacional do PSB, Roberto Amaral, não foi consultado sobre o caso. Amaral não concordou com o apoio dos socialistas ao senador Aécio Neves (PSDB) no segundo turno e declarou apoio à reeleição de Dilma.
(Jornal do Commercio)
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