Um dos maiores problemas para a administração de uma metrópole
do porte de Fortaleza, que não foi uma cidade planejada, e que não pára de
crescer é uma gestão marcada pela equidade dos benefícios prestados,
principalmente em decorrência das grandes diferenças sociais, humanas e físicas
da cidade. O remédio, em todas as metrópoles do planeta vem sendo a de uma
séria e bem planejada descentralização da administração, o que ocorre com o
maior sucesso em cidades do porte de Londres, Paris e Viena, entre outras.
Nessas cidades há concorrência entre as subprefeituras.
Em Fortaleza, Maria Luíza inventou um simulacro de
subprefeituras, que virou piada. Depois, veio o prefeito Juraci Magalhães, que tentou
descentralizar a gestão criando as Secretarias Executivas Regionais – SERs, mas
não lhes deu autonomia total, o mesmo ocorrendo com Cambraia. Agora, o prefeito
Roberto Cláudio anuncia a ampliação das SERS, e, ao mesmo tempo garante que
elas terão autonomia, eficiência e agilidade. Se isso se concretizar, poderemos
ter um grande avanço no combate às diferenças de assistência às populações das
diversas regiões da capital, onde predomina os de baixa renda. Espera-se que
não seja só utopia.
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