CHEGA DE MARASMO
No que diz respeito ao atual sistema administrativo do país,
o mais importante ponto de apoio com que, em tese, um governador, no caso, o do
Ceará, pode contar deve ser uma competente e atuante bancada federal. A nossa
representação eleita em 2018, entretanto, tem se mostrado longe de, pelo menos
até o momento, ser tão atuante assim. A não ser o deputado Domingos Neto (PSD),
que mais aparece por ser o relator do Orçamento, apenas uns dois ou três, como
Roberto Pessoa (PSDB, André Figueiredo (PDT), Genecias Noronha (SD) conseguem produzir algo pelo país e pelo
Ceará.
Foi
notada pelo povo cearense a maneira passiva com que quase todo esse grupo atuou
quando do motim policial, que gerou 13 dias de terror em Fortaleza e em todo o
estado, deixando sem apoio o governador Camilo Santana. Argumentavam que era
período de recesso, o que não se justifica. Alguém chega a falar da
inexperiência de mais de metade deles, com 13 estreantes. Mas estes não são
politicamente inexperientes. Agora, com o Ceará atacado pela pandemia é chance
para que eles se aliem aos deputados estaduais oferecendo total apoio ao
governador Camilo Santana e aos prefeitos de todo o estado do Ceará.
Ainda
a respeito desse apoio às autoridades que batalham contra os efeitos
devastadores do coronavírus, o deputado Roberto Pessoa destaca, nesse campo o
empenho do prefeito de Fortaleza, Roberto Cláudio, que tem sob sua
responsabilidade uma população de mais de dois milhões de habitantes da
capital, em sua maioria constituída por comunidades de baixíssimo Índice de
Desenvolvimento Humano – IDH encarando, assim, o maior desafio que um
governante pode enfrentar. Para ele, o ideal é que todos os políticos esqueçam
de que estamos num ano eleitoral, preservando muitos milhares de vidas.
CURTO-CIRCUITO
BOM
EXEMPLO
Quando o Ceará mais necessita de leitos para o
combate ao COVID-19, o empresário do setor de hotelaria, Eliseu Barros,
presidente da ABIH-CE, recuperado de coronavírus, e agora testemunho da
periculosidade desse virus, mostrando um gesto de nobreza e solidariedade
humana faz lembrar ao governador Camilo Santana e ao prefeito Roberto Cláudio
que os empresários do setor estão disponibilizando 1.000 leitos para esse fim,
bastando apenas eles requisitarem. Para Eliseu, numa situação como a que
enfrentamos as vidas h umanas devem ser tratadas como prioridade absoluta.
PENDEMIA
DO CRIME I
Cresce cada vez mais entre deputados, vereadores,
prefeitos e população da capital e de
todos os municípios cearenses, uma grande preocupação com um problema que volta
a causar pânico na sociedade cearense. Trata-se, segundo eles, do
recrudescimento incontido do crime a cada dia em todo o Ceará.
PANDEMIA
DO CRIME II
Na hora em que toda uma
sociedade inteira se encontra sitiada por um coronavírus mortal, cresce a
violência com assaltos, homicídios e feminicídios, como se as facções
criminosas desafiassem mais uma vez as autoridades, que se empenham em salvar
vidas.
REBANHOS
SALVOS
Dando prosseguimento à batalha pelo
desenvolvimento da nossa agropecuária que, a qualquer custo é um dos esteios da
economia do Ceará, o presidente da FAEC, Flávio Saboya, que é
engenheiro-agrônomo justifica que, por consequência dos problemas trazidos co a
COVID-19, a vacinação contra a aftosa dos rebanhos bovinos do Ceará, que sofreu
atraso, não passará do dia 1º de junho.
OBJETIVO
O objetivo é o de vacinar 2.6 milhões de
bovinos, com cobertura de 100%. Segundo Saboya, por mais que o Ceará venha
sofrendo os efeitos das secas, o estado ainda é destaque na agropecuária do
país.
RESPIRANDO
ALIVIADOS
Nos últimos dias, uma das poucas e mais
positivas notícias para os prefeitos do país, e que foi causa de grande alívio
para todos estes, foi a aprovação, pelo Senado Federal, do adiamento da
exigência da elaboração, para este semestre, do Plano de Mobilidade Urbana. Com
todos sufocados pelo COVID-19, o PMU fica para 2021.
MAU IMITADOR
Continuam repercutindo na imprensa internacional as ações estapafúrdias
do presidente Jair Messias Bolsonaro. O
Brasil, no passado, já viu o presidente Jânio, bêbado, tirar bananas do bolso
para comer em comícios, assim como as palhaçadas grotescas de Collor de Mello.
Péssimo imitador, o presidente resolveu, para espairecer e mostrar “fair-play”
posar em um “stand” praticando tiro, enquanto brasileiros, seguindo os seus
conselhos, se aglomeram e viram alvos fáceis do coronavírus amontoando-se em
filas de bancos. Desse modo, acreditam observadores realistas, o capitão
fornece munição aos que querem o seu “impeachment”.
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