sábado, 2 de maio de 2020

COLUNA PRETO NO BRANCO



                                      CHEGA DE MARASMO

         No que diz respeito ao atual sistema administrativo do país, o mais importante ponto de apoio com que, em tese, um governador, no caso, o do Ceará, pode contar deve ser uma competente e atuante bancada federal. A nossa representação eleita em 2018, entretanto, tem se mostrado longe de, pelo menos até o momento, ser tão atuante assim. A não ser o deputado Domingos Neto (PSD), que mais aparece por ser o relator do Orçamento, apenas uns dois ou três, como Roberto Pessoa (PSDB, André Figueiredo (PDT), Genecias Noronha (SD)  conseguem produzir algo pelo país e pelo Ceará.
Foi notada pelo povo cearense a maneira passiva com que quase todo esse grupo atuou quando do motim policial, que gerou 13 dias de terror em Fortaleza e em todo o estado, deixando sem apoio o governador Camilo Santana. Argumentavam que era período de recesso, o que não se justifica. Alguém chega a falar da inexperiência de mais de metade deles, com 13 estreantes. Mas estes não são politicamente inexperientes. Agora, com o Ceará atacado pela pandemia é chance para que eles se aliem aos deputados estaduais oferecendo total apoio ao governador Camilo Santana e aos prefeitos de todo o estado do Ceará. 
Ainda a respeito desse apoio às autoridades que batalham contra os efeitos devastadores do coronavírus, o deputado Roberto Pessoa destaca, nesse campo o empenho do prefeito de Fortaleza, Roberto Cláudio, que tem sob sua responsabilidade uma população de mais de dois milhões de habitantes da capital, em sua maioria constituída por comunidades de baixíssimo Índice de Desenvolvimento Humano – IDH encarando, assim, o maior desafio que um governante pode enfrentar. Para ele, o ideal é que todos os políticos esqueçam de que estamos num ano eleitoral, preservando muitos milhares de vidas.  

                     CURTO-CIRCUITO

BOM EXEMPLO
 Quando o Ceará mais necessita de leitos para o combate ao COVID-19, o empresário do setor de hotelaria, Eliseu Barros, presidente da ABIH-CE, recuperado de coronavírus, e agora testemunho da periculosidade desse virus, mostrando um gesto de nobreza e solidariedade humana faz lembrar ao governador Camilo Santana e ao prefeito Roberto Cláudio que os empresários do setor estão disponibilizando 1.000 leitos para esse fim, bastando apenas eles requisitarem. Para Eliseu, numa situação como a que enfrentamos as vidas h umanas devem ser tratadas como prioridade absoluta. 

PENDEMIA DO CRIME I
 Cresce cada vez mais entre deputados, vereadores,  prefeitos e população da capital e de todos os municípios cearenses, uma grande preocupação com um problema que volta a causar pânico na sociedade cearense. Trata-se, segundo eles, do recrudescimento incontido do crime a cada dia em todo o Ceará.

PANDEMIA DO CRIME II
Na hora em que toda uma sociedade inteira se encontra sitiada por um coronavírus mortal, cresce a violência com assaltos, homicídios e feminicídios, como se as facções criminosas desafiassem mais uma vez as autoridades, que se empenham em salvar vidas. 
REBANHOS SALVOS
 Dando prosseguimento à batalha pelo desenvolvimento da nossa agropecuária que, a qualquer custo é um dos esteios da economia do Ceará, o presidente da FAEC, Flávio Saboya, que é engenheiro-agrônomo justifica que, por consequência dos problemas trazidos co a COVID-19, a vacinação contra a aftosa dos rebanhos bovinos do Ceará, que sofreu atraso, não passará do dia 1º de junho.

OBJETIVO
 O objetivo é o de vacinar 2.6 milhões de bovinos, com cobertura de 100%. Segundo Saboya, por mais que o Ceará venha sofrendo os efeitos das secas, o estado ainda é destaque na agropecuária do país.
RESPIRANDO ALIVIADOS

 Nos últimos dias, uma das poucas e mais positivas notícias para os prefeitos do país, e que foi causa de grande alívio para todos estes, foi a aprovação, pelo Senado Federal, do adiamento da exigência da elaboração, para este semestre, do Plano de Mobilidade Urbana. Com todos sufocados pelo COVID-19, o PMU fica para 2021.

MAU IMITADOR
         Continuam repercutindo na imprensa internacional as ações estapafúrdias do presidente Jair Messias  Bolsonaro. O Brasil, no passado, já viu o presidente Jânio, bêbado, tirar bananas do bolso para comer em comícios, assim como as palhaçadas grotescas de Collor de Mello. Péssimo imitador, o presidente resolveu, para espairecer e mostrar “fair-play” posar em um “stand” praticando tiro, enquanto brasileiros, seguindo os seus conselhos, se aglomeram e viram alvos fáceis do coronavírus amontoando-se em filas de bancos. Desse modo, acreditam observadores realistas, o capitão fornece munição aos que querem o seu “impeachment”.

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