Empreendedores do Ceará superam desafios da crise
Em meio a tantas empresas e trabalhadores prejudicados pela crise causada devido ao novo coronavírus, empreendedores se reinventam para superar os efeitos da nova doença e do isolamento social decretado pelo governador Camilo Santana, e replicado pelo prefeito Roberto Cláudio. A decisão do chefe do executivo estadual vale desde o dia 19 de março e é vista, por ele, como uma ação preventiva que vale a pena ser tomada mesmo com duras consequências. “Prefiro pecar por excesso do que por omissão”, afirmou Camilo algumas vezes durante o período.
As empreendedoras Beatrice Marques e Laura Barbosa são proprietárias da Nupê Café. O negócio funciona há apenas oito meses e já precisa enfrentar um desafio nunca imaginado pelas jovens. Por isso, a gastrônoma e a nutricionista explicam as mudanças que tiveram de efetuar. “Em relação aos produtos, não há o que ser aprimorado por conta do isolamento. O que fizemos foi, assim como muitos, criar produtos que se adequassem ao momento: combos promocionais e as cestas de café. O diferencial ficou mesmo no serviço”, esclarecem.
O atendimento se tornou o foco das duas, buscando excelência em coisas simples para conquistar a fidelidade dos clientes. “Aprimoramos o layout do cardápio na plataforma de delivery, melhoramos as embalagens de transporte, com o objetivo de oferecer a melhor experiência de consumo quando o cliente receber o pedido em casa, e caprichamos ainda mais no atendimento de cada um, algo que sempre foi o nosso foco”, comemoram.
Adaptação
As empreendedoras explicam, no entanto, que foi preciso fazer esforço e buscar apoio para continuar funcionando. “Usamos os auxílios emergenciais oferecidos pela Medida Provisória do Governo Federal, visando diminuir o custo operacional e também garantir a segurança dos nossos colaboradores. Hoje trabalhamos com o estoque mínimo de matéria-prima, reduzindo despesas ao máximo, e cortamos todos os investimentos previstos para o semestre”, lamentam. Beatrice trabalha, em tempo integral, na cozinha. Laura recebe os pedidos, entrega as encomendas aos motoqueiros, responde mensagens e realiza outras atividades operacionais.
As empreendedoras explicam, no entanto, que foi preciso fazer esforço e buscar apoio para continuar funcionando. “Usamos os auxílios emergenciais oferecidos pela Medida Provisória do Governo Federal, visando diminuir o custo operacional e também garantir a segurança dos nossos colaboradores. Hoje trabalhamos com o estoque mínimo de matéria-prima, reduzindo despesas ao máximo, e cortamos todos os investimentos previstos para o semestre”, lamentam. Beatrice trabalha, em tempo integral, na cozinha. Laura recebe os pedidos, entrega as encomendas aos motoqueiros, responde mensagens e realiza outras atividades operacionais.
Além disso, produtos que eram os mais vendidos tiveram de dar lugar a outros. O cappuccino, por exemplo, era o carro-chefe, no entanto, a bebida não chega à casa do cliente como as proprietárias desejam e, por isso, nem está sendo disponibilizada. Logo, os mais comercializados passaram a ser os que conseguem alcançar as residências com o mesmo padrão que seriam servidos na loja física.
Emoção
Rodrigo Xavier é diretor administrativo da Casa de Repouso Despertar. A instituição atua desde 2013 na recuperação de dependentes de álcool e outras substâncias químicas, além do suporte às famílias de cada paciente. O administrador explica que o funcionamento continua, mesmo nesse período, com um único foco. “A nossa motivação é sempre salvar vidas. Nosso trabalho é essencial e sabemos dos benefícios que ele traz para a sociedade. Por isso seguimos firmes em nosso propósito: cuidar e recuperar”, declara.
Rodrigo Xavier é diretor administrativo da Casa de Repouso Despertar. A instituição atua desde 2013 na recuperação de dependentes de álcool e outras substâncias químicas, além do suporte às famílias de cada paciente. O administrador explica que o funcionamento continua, mesmo nesse período, com um único foco. “A nossa motivação é sempre salvar vidas. Nosso trabalho é essencial e sabemos dos benefícios que ele traz para a sociedade. Por isso seguimos firmes em nosso propósito: cuidar e recuperar”, declara.
O diretor conta que a covid-19 foi mais um desafio que se somou aos que já são encarados no ramo dele. “Já vivemos a crise da dependência química e, agora, acrescida da carga da pandemia. Nós já enfrentamos alguns desafios com alto nível de complexidade, afinal, lidamos com dependência química, pessoas em situação de risco, algumas vezes violentas, outras tomadas por compulsão e obsessão extrema e vindo de situação vulnerável”, expõe.
Xavier reconhece que nada na crise causada pela doença é positivo, no entanto, a situação é vista com esperança. “Buscamos enfrentar os desafios com clareza, conhecimento de causa e otimismo. Seguimos firmes no propósito de cuidar de pessoas que precisam de auxílio, independente do período. Com as dificuldades entendemos que tudo que construímos é concreto e benéfico para a sociedade”, afirma.
Trabalho continua
Laura e Beatrice contam que o momento exige adaptação e reinvenção e que o negócio delas está passando por um pouco dos dois. Com dificuldades buscam manter o ímpeto no trabalho. “Tivemos que nos reinventar em alguns aspectos também. Já trabalhamos com entrega, em paralelo. Mas, depender apenas disso como fonte de faturamento requer uma adaptação dolorida. Pois o faturamento não cobre as contas fixas. Nesse caso, a gente tem que segurar a motivação, se planejar melhor e não desistir de tentar superar todos os dias”, completa.
Laura e Beatrice contam que o momento exige adaptação e reinvenção e que o negócio delas está passando por um pouco dos dois. Com dificuldades buscam manter o ímpeto no trabalho. “Tivemos que nos reinventar em alguns aspectos também. Já trabalhamos com entrega, em paralelo. Mas, depender apenas disso como fonte de faturamento requer uma adaptação dolorida. Pois o faturamento não cobre as contas fixas. Nesse caso, a gente tem que segurar a motivação, se planejar melhor e não desistir de tentar superar todos os dias”, completa.
As empreendedoras incentivam os consumidores que lembrem dos estabelecimentos menores, pois são os que mais sofrem com a diminuição da renda. “Desejamos que as pessoas repensem a forma de consumir. Pensem, e consumam dos pequenos empresários. Fortaleçam os estabelecimentos que curtem, indiquem, recomendem, deem feedback. Não existe serviço nem negócio, sem clientes. Os pequenos precisam de apoio nesse momento”, apelam.
Dia do Trabalho
• Xavier reconhece que a data comemorativa vai ser diferente esse ano. “Vários brasileiros gostariam de estar exercendo atividade remunerada, porém muitos não têm essa oportunidade. E claro, será um dia para termos ainda mais orgulho dos que estão na linha de frente”, diz.
• Xavier reconhece que a data comemorativa vai ser diferente esse ano. “Vários brasileiros gostariam de estar exercendo atividade remunerada, porém muitos não têm essa oportunidade. E claro, será um dia para termos ainda mais orgulho dos que estão na linha de frente”, diz.
Nenhum comentário:
Postar um comentário