quinta-feira, 22 de agosto de 2019

OPERAÇÃO "CIRCULO VICIOSO"


PF prende em Fortaleza diretor jurídico do Porto de Santos em operação contra fraudes em contratos



 Gabriel Nogueira Eufrásio foi detido na manhã desta quinta-feira e foi levado para prestar depoimento

Foi preso em Fortaleza, na manhã desta quinta-feira (22), Gabriel Nogueira Eufrásio, diretor jurídico da Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp). Ele é um dos alvos de prisão temporária da operação desencadeada pela Polícia Federal que investiga fraudes em licitações e contratos públicos da administradora do Porto de Santos. 
No momento da publicação, Gabriel Eufrásio estava prestando depoimento, acompanhado por sua defesa, que informou ao Diário do Nordeste depois se manifestará sobre o caso. Ele também é alvo de um mandado de busca e apreensão.
A operação, denominada Círculo Vicioso, é segunda etapa da Operação Tritão, desencadeada em outubro de 2018. Eufrásio havia sido preso temporariamente à época, mas foi beneficidado por um Habeas Corpus e foi solto 13 dias depois após pagar uma fiança da R$ 120 mil. 
Ao todo, são cumpridos 21 mandados de prisão temporária e 24 mandados de busca e apreensão nas cidades de São Paulo/SP, Santos/SP, Guarujá/SP, Ilha Bela/SP, Bragança Paulista/SP, Serra Negra/SP e Duque de Caxias/RJ, além da capital cearense. A ação conta com o apoio da Controladoria Geral da União (CGU) e do Ministério Público Federal (MPF). As ordens judiciais foram expedidas pela 5ª Vara da Justiça Federal de Santos.
Os prejuízos causados à Codesp nessa etapa, conforme a PF, somam mais de R$ 100 milhões. Ainda segundo a PF, a partir das provas colhidas com a operação Tritão, depoimentos feitos por colaboração premiada e com as informações fornecidas por membros da atual diretoria da Codesp, foram comprovadas as fraudes então investigadas, "além de outras que permaneceram sendo executadas mesmo após a prisão de alguns membros da organização criminosa", informa o órgão.
Os investigados devem responder pelos crimes de organização criminosa, associação criminosa, fraude a licitações, corrupção ativa e passiva, "sem prejuízo de eventuais outras implicações penais que possam surgir com o descortinar das investigações", de acordo com a Polícia Federal. 
Fonte: Diário do Nordeste

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