Apesar da distância do poder, da falta de recursos financeiros e do discurso contestador, marcas que os diferenciam das demais siglas que pretendem disputar as eleições majoritárias no Recife, os partidos mais à esquerda do espectro político da cidade, PSOL, PCB e PSTU, vivenciam o mesmo clima de divisão e falta de entendimento verificado nas legendas maiores. Na noite desta quarta-feira (27), a convenção do PSTU homologou a candidatura de Jair Pedro (PSTU) à Prefeitura do Recife, mas também serviu de palanque para atacar o PSol. A ex-pré-candidata à prefeita pelo PSOL Noélia Brito esteve presente no evento em apoio ao PSTU e aproveitou a ocasião para anunciar sua desfiliação do partido e atacar duramente integrantes da antiga sigla, em especial o secretário geral da legenda em Pernambuco, Edilson Silva (PSol).
Em seu discurso, Noélia Brito denunciou a “degradação ética e ideológica” do PSol, além de perseguições políticas feitas, segundo ela, por Edilson Silva. De acordo com a ex-pré-candidata, fatores locais e nacionais a fizeram desacreditar da legenda. “Desde minha filiação ao partido, me deparei com um quadro estarrecedor de degradação ética e ideológica, perseguições políticas e assédio moral contra todos que se opõem aos projetos personalistas da direção da sigla no estado, corporificados pelo secretário-geral da legenda, Edilson Silva. Além disto tive que me deparar com o crime organizado sendo protegido por alguns membros da executiva nacional. Foram feitas ‘blindagens’ de figuras sabidamente envolvidas com os esquemas de Carlinhos Cachoeira”, declarou.
Noélia Brito e Jair Pedro criticaram o aceno do PSol à candidatura do deputado federal Paulo Rubem (PDT) à Prefeitura do Recife e destacaram este fato como responsável por um distanciamento difícil de ser resolvido mesmo que tal candidatura não seja concretizada. “O PSol está tentando fazer uma frente com o PDT no Recife e achamos isso um grande equívoco. Está fazendo alianças com partidos que nós temos desacordos como o PT, PV, PMDB e PSB em outros municípios. A classe trabalhadora precisa ter uma candidatura independente desses partidos burgueses que hoje a massacram”, disse Jair Pedro que também afirmou não haver diferença entre as candidaturas do ex-secretário de Desenvolvimento Econômico, Geraldo Júlio (PSB) e a do senador Humberto Costa (PT).
A tentativa de aliança do PSol com o PDT, apesar de não concretizada, afastou de Edilson Silva não apenas o PSTU mas também o PCB. Para o comunista Roberto Numeriano, candidato a prefeito do Recife, ainda existe a possibilidade de diálogo caso o PSol volte atrás. A direção do PSTU, por sua vez, considera a reconciliação difícil de acontecer. (Diário de Pernambuco)
Em seu discurso, Noélia Brito denunciou a “degradação ética e ideológica” do PSol, além de perseguições políticas feitas, segundo ela, por Edilson Silva. De acordo com a ex-pré-candidata, fatores locais e nacionais a fizeram desacreditar da legenda. “Desde minha filiação ao partido, me deparei com um quadro estarrecedor de degradação ética e ideológica, perseguições políticas e assédio moral contra todos que se opõem aos projetos personalistas da direção da sigla no estado, corporificados pelo secretário-geral da legenda, Edilson Silva. Além disto tive que me deparar com o crime organizado sendo protegido por alguns membros da executiva nacional. Foram feitas ‘blindagens’ de figuras sabidamente envolvidas com os esquemas de Carlinhos Cachoeira”, declarou.
Noélia Brito e Jair Pedro criticaram o aceno do PSol à candidatura do deputado federal Paulo Rubem (PDT) à Prefeitura do Recife e destacaram este fato como responsável por um distanciamento difícil de ser resolvido mesmo que tal candidatura não seja concretizada. “O PSol está tentando fazer uma frente com o PDT no Recife e achamos isso um grande equívoco. Está fazendo alianças com partidos que nós temos desacordos como o PT, PV, PMDB e PSB em outros municípios. A classe trabalhadora precisa ter uma candidatura independente desses partidos burgueses que hoje a massacram”, disse Jair Pedro que também afirmou não haver diferença entre as candidaturas do ex-secretário de Desenvolvimento Econômico, Geraldo Júlio (PSB) e a do senador Humberto Costa (PT).
A tentativa de aliança do PSol com o PDT, apesar de não concretizada, afastou de Edilson Silva não apenas o PSTU mas também o PCB. Para o comunista Roberto Numeriano, candidato a prefeito do Recife, ainda existe a possibilidade de diálogo caso o PSol volte atrás. A direção do PSTU, por sua vez, considera a reconciliação difícil de acontecer. (Diário de Pernambuco)
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