domingo, 4 de agosto de 2013

Cmpetìção

 Estou na varanda do meu apartamento. A noite cai e com ela uns arrepios oriundos daquele vento de agosto que teima em chegar sibilante e traspassar minhas carnes. Uuuuuui! Mais arrepios! O solado dos meus pés estão doídos. Lembro então da noite de ontem: É, foi uma bela noite, primeiro Casa Kaiada..., depois Kukukaia. E fico conjecturando, fazendo cá minhas inferências: A noite de ontem foi muito boa, a de hoje, esta noite, me bate uma tristeza, um aperto no coração. Um sentimento de perda, uma sensação de derrota. Mais arrepios.
Debruço-me no parapeito da varanda e fico a olhar os carros passarem. Lembro-me que quando éramos criança, sempre que viajávamos por terra, eu e minha irmã Marilac, ficávamos a contar os carros com chapas de números pares e as de números impares. Estávamos, eu e ela, sem sabermos, na nossa inocência, competindo pra ver quem ganhava. Ela sempre ficava com as impares e eu com as pares. Não lembro quem ganhava. Mas, sempre tinha uma perdedora, é claro!
Penso: Não gosto de competições. Não é no êxito da competição que está a alegria porque a vitória de um vale a derrota do outro. Para alguém ganhar sempre haverá um perdedor. Quem quiser competir comigo perdeu seu tempo. Minha competição neste mundo é comigo mesma, minha guerra travo sozinha, meu lema é ultrapassar barreiras, meus próprios limites, vencer meus medos, trabalhar meus defeitos, seguir imponente à cata de minha superação, passar por cima das dificuldades, fazer maiores meus valores. É viver a vida com tudo de bom que ela tem a nos oferecer. Boa noite

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