quinta-feira, 7 de novembro de 2013

Favelas: Ceará está em sétimo lugar no Brasil com maior número desse tipo de moradia

Segundo a pesquisa, mais de 11% das ocupações irregulares em Fortaleza estão localizadas às margens de córregos, rios, lagos e lagoa








Do O POVO Online: 
O Ceará possui 566 aglomerados subnormais (ocuprações irregulares) com 121.165 residências que abrigam 441.937 pessoas. Os números põem o Ceará em sétimo lugar do Brasil em quantidade de favelas. Só em Fortaleza, 18% da população vivem irregularmente. São 396.370 pessoas distribuídas em 509 aglomerados habitando uma área total de 3.143,7 ha. Os dados estão na pesquisa Aglomerados Subnormais / Informações Territoriais, divulgada nesta terça pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a partir de dados do Censo Demográfico 2010.
A pesquisa considerou como aglomerado subnornal um conjunto constituído de, no mínimo, 51 unidades habitacionais (barracos, casas, etc.) carentes, em sua maioria de serviços públicos essenciais, ocupando ou tendo ocupado, até período recente, terreno de propriedade alheia (pública ou particular) e estando dispostas, em geral, de forma desordenada e/ou densa.
O estudo identificou 6.329 favelas em todo o Brasil, com 3.224.529 residências irregualres e 11.425.644 vivendo nessas comunidades. O Nordeste se destaca em segundo lugar com maior número de ocupações irregulares (25,5% do total), trazendo o Ceará  em terceiro lugar do ranking regional. 
O mapeamento revelou ainda que 487 dos aglomerados da Capital estão localizados em área plana, e 59 deles nas margens de córregos, rios, lagos e lagoas. Embora as praias e dunas sejam áreas de proteção permanente, onde a presença de edificações não é permitida, grande parte das casas construidas irregularmente no Brasil se concentra nas Regiões Metropolitanas de Natal e Fortaleza, com, respectivamente, 9.023 e 5.529 domicílios (25 aglomerados). Os bairros com maior número de favelas são Barra do Ceará (156) e Mucuripe (69).
Perfil sócio-econômico
No Brasil, o estudo identificou também que 86,9% dos habitantes das favelas frequentam creches ou escola pública, frente os 63,7% dos moradores de outras áreas. Em relação a pessoas que possuem curso superior completo, somente 1,6% dos moradores dos aglomerados possuem o diploma diante de 14,7% da população de outras áreas e apenas 0,9% das pessoas que vivem em moradias irregulares têm renda domiciliar per capita maior que 5 salários mínimos. Bem menos que os 13,4% referentes a pessoas que vivem com a mesma quantia nas outra áreas.
Confira o ranking: 
1º São Paulo: 4.132
2º Rio de Janeiro: 3.317
3º Bahia: 1.211
4º Pará: 1.186
5º Pernambuco: 1075
6º Minas Gerais: 978
7º Ceará: 566
8º Amazonas: 484
9º Rio Grande do Sul: 448
10º Espírito Santo: 377
11º Maranhão: 362
12º Paraná: 308
13º Alagoas: 212
14º Piauí: 198
15º Paraíba: 178
16º Distrito Federal: 175
17º Amapá: 154
18º Santa Catarina: 115
19º Rio Grande do Norte: 105
20º Sergipe: 98
21º Mato Grosso: 74
22º Rondônia: 49
23º Acre: 33
24º Goiás: 15
25º Mato Grosso do Sul: 9
26º Tocantins:  6
27º Roraima: 3 
 Redação O POVO Online  

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