Luizianne terá programa eleitoral veiculado na televisão
A coligação encabeçada pelo candidato Camilo Santana (PT) se esforçou, juntamente com a direção do Partido dos Trabalhares, em reunião na tarde de ontem, para dissipar o impasse envolvendo o grupo liderado pela ex-prefeita Luizianne Lins (PT). A petista procurou a Justiça Eleitoral esta semana para garantir a divulgação de seu vídeo de campanha, o que abriu uma nova crise interna. Candidata à deputada federal acusou o governador Cid Gomes (Pros) de liderar uma censura à exibição de sua propaganda no rádio e na televisão, iniciada na última terça-feira (19), o que foi negado pela coligação de Camilo Santana. Ontem, o programa de TV também foi veiculado, mas sem a exibição de aliados de Lins, como os candidatos Elmano de Freitas e Antônio Carlos.
Conforme assessoria de Luizianne, o presidente regional da legenda, De Assis Diniz, teria afirmado que a situação está contornada e, a partir de sábado, seus programas eleitorais serão veiculados, sem qualquer alteração no cenário. Apesar de fazer parte do PT, que tem como candidato ao governo Camilo Santana, na cabeça de chapa, Luizianne integra o grupo petista que não aceita a união com o governador Cid Gomes e, por isso, não utiliza as cores e formatos da coligação, nem mesmo faz referencia ao candidato ao Senado, Mauro Filho (Pros), na identificação visual da propaganda.
Nas redes sociais, Luizianne também se manifestou sobre o assunto. “Depois de muita luta, conseguimos da presidência estadual do PT, que interveio hoje(ontem) junto à coordenação da campanha majoritária, a promessa que, a partir de sábado, nossos programas irão ao ar normalmente dentro do horário eleitoral gratuito”, festejou, acrescentando que, no segundo programa, ressaltaria propostas para a área da educação. A petista aproveitou o espaço na internet e postou um vídeo da propaganda eleitoral para seus seguidores.
Outros aliados de Luizianne também reclamaram da não veiculação dos primeiros programas eleitorais e, segundo informou a assessoria da ex-prefeita, os problemas também foram sanados, inclusive com a promessa dos tempos serem restituídos. Resta, agora, saber como serões devolvidos os tempos não utilizados. O mais provável é que as veiculações aconteçam nas inserções. A equipe do jornal O Estado procurou De Assis Diniz, mas o dirigente estava em uma reunião e não pôde atender as ligações.
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