Mulher de subtenente teria matado filho, aponta segundo laudo pericial
De acordo com o laudo pericial da segunda reconstituição da morte do menino Lewdo Ricardo aponta que a mãe, Cristiane Coelho, fez pesquisas na internet sobre como envenenar pessoas com chumbinho. O filho de Cristiane e do subtenente do Exército Brasileiro (EB) Francileudo Bezerra Severino foi morto em novembro de 2014 por ingestão do veneno. Nesta quarta-feira (15), o laudo foi entregue ao delegado Wilder Brito, no 16º Distrito Policial, em Fortaleza.
Segundo o delegado e os peritos, Cristiane e Francileudo usavam o mesmo notebook, mas de formas diferentes. “Os equipamentos eletrônicos foram enviados ao núcleo de informática [perícia] e neles os peritos descobriram situações que precisavam ser esclarecidas”, disse o perito José Cordeiro de Oliveira, esclarecendo a necessidade a segunda reconstituição do crime feita em 8 de abril.
Cinco horas foi o tempo que levou a primeira reconstituição, já a nova simulação foi rápida e durou cerca de uma hora. A perícia pôde verificar qual deles teria feito a pesquisa sobre o uso do chumbinho para matar pessoas, o veneno é normalmente usado para matar ratos.
Na madrugada do crime, o primeiro depoimento dado pela mulher do militar, informou que o marido obrigou que ela e o filho ingerissem tranquilizantes com objetivo de matá-los e, em seguida, tentou suicídio com remédios, mas o laudo toxicológico no corpo do menino indicou que ele morreu por ingestão de veneno de rato. O subtenente foi preso em flagrante e levado para o Hospital do Exército, onde ficou em coma por uma semana.
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