sexta-feira, 10 de abril de 2015

Mais um no Xilindró

Ex-petista é preso em nova fase da Lava Jato

A Polícia Federal deflagrou a 11ª fase da operação na manhã desta sexta
André Vargas foi preso em Londrina, no Paraná / Antonio Cruz/ABrAndré Vargas foi preso em Londrina, no ParanáAntonio Cruz/ABr
A Polícia Federal deflagrou a 11ª fase da operação Lava Jato, que investiga o esquema de corrupção na Petrobras, na manhã desta sexta-feira. Entre os presos está o ex-petista André Vargas, que teve omandato de deputado federal cassado em dezembro do ano passado por quebra de decoro

O ex-parlamentar foi preso por volta das 6h no condomínio onde mora, em Londrina, no Paraná. 

Também foram detidos nesta manhã o ex-deputado federal Luiz Argôlo (SD-BA) e o ex-presidente do PP Pedro Corrêa, que já havia sido condenado no processo do mensalão. 

Os três são suspeitos de ter ligação com o doleiro Alberto Youssef.

Eles serão levados ainda nesta sexta-feira para a carceragem da superintendência da Polícia Federal em Curitiba. 

ex-presidente do PP Pedro Corrêa e ex-deputado federal Luiz Argôlo
Pedro Corrêa (esquerda) é ex-presidente do PP e um dos condenados do mensalão; Luiz Argôlo é ex-deputado federal pelo partido Solidariedade na Bahia
Folhapress

A 11ª fase da operação, batizada de Origem, é realizada em seis Estados (Bahia, Paraná, Ceará, Pernambuco, Rio de Janeiro e São Paulo) e no Distrito Federal.

Estão sendo cumpridos sete mandados de prisão, nove de condução coercitiva (quando a pessoa é obrigada a prestar depoimento) e 16 de busca e apreensão. Segundo a Polícia Federal, também foi decretado o sequestro de um imóvel de alto padrão na cidade de Londrina, que seria de propriedade do ex-petista André Vargas. 

A atual fase da Lava Jato tem como bases a investigação feita em diversos inquéritos policiais e a baixa de procedimentos que tramitavam no STF (Supremo Tribunal Federal).

A apuração é atribuída a três grupos de ex-agentes políticos, que abrangem os crimes de organização criminosa, quadrilha ou bando, corrupção ativa, corrupção passiva, fraude em procedimento licitatório, lavagem de dinheiro, uso de documento falso e tráfico de influência. 

Ainda de acordo a com a PF, a investigação abrange, além de fatos ocorridos no âmbito da Petrobras, desvios de recursos em outros órgãos públicos federais.

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