Deputados aprovam pedido da Força Nacional para o Ceará
A Assembleia Legislativa aprovou, ontem, o pedido de envio de tropas da Força Nacional ao Ceará, conforme foi requerido pelo deputado Capitão Wagner (PR) ao Governo do Estado. Após muita discussão, o requerimento foi aprovado consensualmente, depois de uma negociação entre Wagner e o líder do Governo na Assembleia Legislativa, deputado Evandro Leitão (PDT). No acordo, a redação teve de sofrer modificações. Na matéria original Wagner requeria “solicitação imediata da Força”. Na substituição, a pedido de Evandro Leitão, o texto foi substituído por “Pedimos que se avalie a necessidade da presença da Força”.
A aprovação da intervenção da Força Nacional de Segurança no Estado, deu-se após um dia o secretário de Segurança, Delci Teixeira, visitar à Casa e afirmar que via a solicitação com “ressalvas”, alegando que o Estado “tem uma boa polícia, e tem dado respostas”.
“Agora, caberá ao governador do Estado fazer essa decisão. A nossa guerra civil acontece com cada vez mais força e mais descontrole. Que o Governador não espere novas tragédias para pedir apoio ao Governo Federal”, disse o parlamentar.
“Foi um entendimento. Vamos aguardar a análise do Governo e dar a resposta”, disse Evandro Leitão.
Antes do consenso, o debate foi intenso sobre a presença ou não da Força. “Suplico para que possamos efetivar o mais rápido possível essa demanda pela necessidade, pelo estado que vive o Ceará, principalmente, com a possibilidade que temos em mão de diminuir os índices de criminalidade do Ceará”, defendeu Danniel Oliveira (PMDB).
Antes do consenso, o debate foi intenso sobre a presença ou não da Força. “Suplico para que possamos efetivar o mais rápido possível essa demanda pela necessidade, pelo estado que vive o Ceará, principalmente, com a possibilidade que temos em mão de diminuir os índices de criminalidade do Ceará”, defendeu Danniel Oliveira (PMDB).
A deputada doutora Silvana (PMDB) elogiou o acordo e salientou que se o Estado não está dando conta da criminalidade, o “Governo tem que pedir ajuda da força nacional”. Segundo a parlamentar, a presença da Força Nacional pode combater o uso de arma de fogo pelos bandidos.
O também peemedebista Leonardo Pinheiro ponderou que o requerimento de Wagner é “conveniente”. O parlamentar afirmou que o Estado está tomando conta das manchetes nacionais, com relação aos altos índices de criminalidade. “É de grande valia a atitude do líder do Governo, Evandro Leitão, aquém eu quero parabenizar a sensibilidade e acolher o tal requerimento e discutir de maneira cordial com o Governo”, pontuou.
O deputado Sérgio Aguiar (Pros) salientou que a Casa usou da “maturidade” para aprovar o requerimento. “A Assembleia é sim, a favor de todos os cearenses. Nenhum de nós está aqui para votar contra ou a favor de alguma matéria que venha causar prejuízo à segurança da população do Estado”, disse.
Insatisfeitos
Antes da discussão do requerimento, os deputados de oposição afirmaram que ficaram sobre a ida do secretário da Segurança Pública, Delci Carlos Teixeira, na casa. O deputado Audic Mota (PMDB) afirmou que nenhuma medida enérgica foi apresentada pelo secretário. “Nenhuma medida enérgica ele se prontificou a fazer, deixando a população do Ceará à míngua. Nossa população está em pânico, e hoje o que temos não é mais nem a sensação de insegurança, nós, simplesmente, não temos segurança alguma”, afirmou.
Antes da discussão do requerimento, os deputados de oposição afirmaram que ficaram sobre a ida do secretário da Segurança Pública, Delci Carlos Teixeira, na casa. O deputado Audic Mota (PMDB) afirmou que nenhuma medida enérgica foi apresentada pelo secretário. “Nenhuma medida enérgica ele se prontificou a fazer, deixando a população do Ceará à míngua. Nossa população está em pânico, e hoje o que temos não é mais nem a sensação de insegurança, nós, simplesmente, não temos segurança alguma”, afirmou.
Já a deputada Aderlânia Noronha (SD) disse estar decepcionada com o secretário de Segurança, pois, quando cobrou a presença de um delegado para a cidade de Parambu, ele lhe garantiu que já tinha nomeado. “O que temos é um delegado para cinco cidades próximas. Nossa cidade está desassistida, e é uma porta de entrada para as drogas, por fazer fronteira com o Piauí”, pontuou.
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