Projeto de prevenção às drogas atinge mais de 100 mil alunos
As drogas podem provocar uma série de alterações psíquicas e físicas na vida de uma pessoa. A dependência é apenas uma das consequências, entre o risco de morte. Mas, mesmo com tantos perigos que as substâncias apresentam, o consumo, principalmente pelos jovens, ainda é alto, e chega a desestabilizar milhares de famílias que convivem com o drama de um usuário dentro de casa. Segundo estudiosos, a dependência e a disputa pelo tráfico estão entre as principais causas nos elevados índices de violência em uma cidade. Contudo, apesar de muito se falar em combate às drogas, o estado brasileiro ainda é carente de ações preventivas.
Diante da situação de pessoas, cada vez mais cedo, perdendo suas vidas envolvidas com o uso abusivo de substâncias ilícitas, o Instituto Venelouis Xavier Pereira, através do jornal O Estado, idealizou o projeto de prevenção: Amor à Vida, Crack Não. Despertar sobre os efeitos e males causados pelo consumo de drogas são objetivos do projeto, que tem como público-alvo alunos de escolas do ensino fundamental e médio.
Amor à Vida, Crack Não foi desenvolvido há quatro anos e é pioneiro entre os veículos de comunicação do Estado do Ceará. A iniciativa leva às escolas, de forma gratuita, palestras de prevenção às drogas com a psicanalista e presidente da Comissão de Políticas Públicas sobre Drogas da OAB-CE, Rossana Brasil, e o ex-dependente, Jorge Damasceno, além de oferecer encaminhamento para o tratamento do dependente químico em comunidades terapêuticas.
Reconhecimento
O reconhecimento do trabalho não custou a chegar. Hoje, é referência em prevenção nas escolas de Fortaleza, tendo sido destaque em homenagem realizada pela Comissão de Políticas Públicas Sobre Drogas da OAB-CE. De 2011 a 2015, o Amor à Vida, Crack Não já alcançou mais de 100 mil alunos, em escolas municipais, estaduais e particulares da Capital e de sete municípios cearenses (São Gonçalo do
Amarante, Maracanaú, Coreaú, Beberibe, Caucaia, São João do Jaguaribe e Eusébio).
Desde sua criação, o projeto é mantido pelo jornal O Estado, no entanto, falta apoio e patrocínio de órgãos e empresas para que a iniciativa possa ultrapassar as fronteiras. Rossana Brasil pede apoio. “Atingir 100 mil pessoas ainda é pouco, porque somos só eu e o Jorge, não temos multiplicadores. Se tivéssemos mais patrocinadores, esse projeto poderia se expandir dentro do Estado e fora, pois a prevenção não é tratada como deve ser, é apenas na teoria, mas não é tratada na praticidade”, ressaltou.
A psicanalista conta que o Amor à Vida, Crack Não, tem sido muito procurado pelas escolas, inclusive, pela Secretaria Municipal da Educação de Fortaleza, já tendo passado nos três Cucas com agendamento para retornar no ano letivo de 2016. “Em todos os locais que nós vamos, somos chamados novamente. Temos uma ótima aceitação”, disse.
Para Jorge Damasceno, participar do projeto, como exemplo de superação e prova viva de que é possível vencer as drogas, é uma satisfação. Ele faz por amor. “Temos orgulho muito grande em ajudar, hoje, os jovens a não entrar no mundo das drogas. A prevenção nas escolas, em Fortaleza e no Estado, é muito precária”, afirmou.
Recompensa
A recompensa de Rossana e Jorge, pela dedicação e atenção em levar informações precisas e cuidadosas nas palestras, vem das mãos e ouvidos atentos dos alunos. Debruçados sobre centenas de cartas de agradecimentos, é de onde vem a certeza de que o trabalho tem gerado bons frutos. “Nosso trabalho é muito bonito”, disse Jorge, gratificado, mostrando as cartas.
Em uma delas, a aluna Julia Joyce disse: “A Rossana e o Jorge foram bem sinceros. O Jorge não teve vergonha de falar que entrou no mundo das drogas”, escreveu. Outro estudante, Mateus Duarte, agradeceu pela palestra. “Muito obrigado pelo aviso. Eu não uso nada, não bebo e nunca tive vontade, e com esse aviso é que não vou querer saber de drogas nem bebida”.
Tratamento
Além do ciclo de palestras preventivas, com linguagem de fácil entendimento aos jovens, o projeto dá apoio a quem já convive com as drogas e tem o desejo de sair. De acordo com Rossana Brasil, basta se interessar pelo tratamento, por livre espontânea vontade, obter um encaminhamento em qualquer uma das unidades do CAPs e procurar por ela ou pelo Jorge Damasceno, que irão encaminhá-los a uma comunidade terapêutica. Segundo os palestrantes, muitos alunos procuram ajuda após as palestras e, conforme enfatizaram, os pais também participam de reuniões. “Eles adoram o momento”, garante.
Diante da situação de pessoas, cada vez mais cedo, perdendo suas vidas envolvidas com o uso abusivo de substâncias ilícitas, o Instituto Venelouis Xavier Pereira, através do jornal O Estado, idealizou o projeto de prevenção: Amor à Vida, Crack Não. Despertar sobre os efeitos e males causados pelo consumo de drogas são objetivos do projeto, que tem como público-alvo alunos de escolas do ensino fundamental e médio.
Amor à Vida, Crack Não foi desenvolvido há quatro anos e é pioneiro entre os veículos de comunicação do Estado do Ceará. A iniciativa leva às escolas, de forma gratuita, palestras de prevenção às drogas com a psicanalista e presidente da Comissão de Políticas Públicas sobre Drogas da OAB-CE, Rossana Brasil, e o ex-dependente, Jorge Damasceno, além de oferecer encaminhamento para o tratamento do dependente químico em comunidades terapêuticas.
Reconhecimento
O reconhecimento do trabalho não custou a chegar. Hoje, é referência em prevenção nas escolas de Fortaleza, tendo sido destaque em homenagem realizada pela Comissão de Políticas Públicas Sobre Drogas da OAB-CE. De 2011 a 2015, o Amor à Vida, Crack Não já alcançou mais de 100 mil alunos, em escolas municipais, estaduais e particulares da Capital e de sete municípios cearenses (São Gonçalo do
Amarante, Maracanaú, Coreaú, Beberibe, Caucaia, São João do Jaguaribe e Eusébio).
Desde sua criação, o projeto é mantido pelo jornal O Estado, no entanto, falta apoio e patrocínio de órgãos e empresas para que a iniciativa possa ultrapassar as fronteiras. Rossana Brasil pede apoio. “Atingir 100 mil pessoas ainda é pouco, porque somos só eu e o Jorge, não temos multiplicadores. Se tivéssemos mais patrocinadores, esse projeto poderia se expandir dentro do Estado e fora, pois a prevenção não é tratada como deve ser, é apenas na teoria, mas não é tratada na praticidade”, ressaltou.
A psicanalista conta que o Amor à Vida, Crack Não, tem sido muito procurado pelas escolas, inclusive, pela Secretaria Municipal da Educação de Fortaleza, já tendo passado nos três Cucas com agendamento para retornar no ano letivo de 2016. “Em todos os locais que nós vamos, somos chamados novamente. Temos uma ótima aceitação”, disse.
Para Jorge Damasceno, participar do projeto, como exemplo de superação e prova viva de que é possível vencer as drogas, é uma satisfação. Ele faz por amor. “Temos orgulho muito grande em ajudar, hoje, os jovens a não entrar no mundo das drogas. A prevenção nas escolas, em Fortaleza e no Estado, é muito precária”, afirmou.
Recompensa
A recompensa de Rossana e Jorge, pela dedicação e atenção em levar informações precisas e cuidadosas nas palestras, vem das mãos e ouvidos atentos dos alunos. Debruçados sobre centenas de cartas de agradecimentos, é de onde vem a certeza de que o trabalho tem gerado bons frutos. “Nosso trabalho é muito bonito”, disse Jorge, gratificado, mostrando as cartas.
Em uma delas, a aluna Julia Joyce disse: “A Rossana e o Jorge foram bem sinceros. O Jorge não teve vergonha de falar que entrou no mundo das drogas”, escreveu. Outro estudante, Mateus Duarte, agradeceu pela palestra. “Muito obrigado pelo aviso. Eu não uso nada, não bebo e nunca tive vontade, e com esse aviso é que não vou querer saber de drogas nem bebida”.
Tratamento
Além do ciclo de palestras preventivas, com linguagem de fácil entendimento aos jovens, o projeto dá apoio a quem já convive com as drogas e tem o desejo de sair. De acordo com Rossana Brasil, basta se interessar pelo tratamento, por livre espontânea vontade, obter um encaminhamento em qualquer uma das unidades do CAPs e procurar por ela ou pelo Jorge Damasceno, que irão encaminhá-los a uma comunidade terapêutica. Segundo os palestrantes, muitos alunos procuram ajuda após as palestras e, conforme enfatizaram, os pais também participam de reuniões. “Eles adoram o momento”, garante.
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