Segundo o Atlas da Violência,
divulgado nesta segunda-feira pelo Ipea, Maracanaú, município da
região metropolitana de Fortaleza-Ceará, aparece como a cidade mais violenta
do país, registrando 145,7 homicídios por cada 100 mil habitantes.
Os dados são referentes ao ano de
2017.
Das 20 cidades brasileiras mais
violências, 18 são de estados das regiões Norte e Nordeste. Queimados (Rio) e Alvorada (Rio Grande do Sul), são as duas únicas cidades que aparecem na lista das 20 cidades mais violentas do Brasil que não fazem parte do Norte e Nordeste .
Já a última edição do Altas, divulgada
em 2018, Norte e Nordeste tinham 16 das 20 cidades mais violentas.
Ainda de acordo com o levantamento do
IPEA, 120 municípios brasileiros — ou 2% do total — concentram metade dos
homicídios registrados no país.
A
sociedade cearense, cada vez mais acuada com a violência gerada pela
criminalidade sem freio, espera que, depois do levantamento segundo o qual Maracanaú
é a cidade mais violenta do país, acompanhada de Fortaleza e de Caucaia, os
deputados estaduais, unidos num só grupo, passem a debater com mais
objetividade esse problema nas sessões da Assembleia Legislativa. Trata-se de
problema cuja solução é urgente.
Em
meio aos comentários sobre o sério problema, muitos vêm a público para amenizar
esse clima e cobrir com “panos mornos” uma situação que não pode mais
continuar.
O governo diz que o levantamento
focalizou o violento ano de 2017, e que, nos dois anos seguintes – 2018 e 2019
– houve grande redução nos assassinatos. Só que não existem apenas os homicídios,
mas também os que sofrem sequelas da violência.
Certo é que, sem a união de todos a violência
não acaba, neml aqui nem em lugar nenhum do mundo.
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