Presidente da Câmara dos Deputados, Marco Maia (PT-RS), nesta quarta-feira, "receitou" chá de camomila para o ex-presidente Lula e o ministro do Supremo Tribunal Federal, Gilmar Mendes para acalmar os ânimos dos dois. Pelo menos é o que informa reportagem da Folha.
Na reunião, Lula teria pedido a Mendes que adiasse o julgamento do mensalão em troca de blindagem na CPI do Cachoeira. O ex-presidente nega.
"Nesse momento, o importante é que se passe uma borracha nesse episódio que não vai trazer problema para o Brasil. Temos que dar um chá de camolia a todos os envolvidos, principalmente neste momento em que se aproxima a votação no STF", afirmou.
Maia voltou a alfinetar o ministro. "A partir de agora, o momento é de acalmar os ânimos. É quase incompreensível a forma como o ministro Gilmar Mendes tratou essa questão, mas conhecemos o ministro, sabemos de seu papel e de sua responsabilidade. Nada pode influenciar o Supremo".
Para o presidente da Câmara, não há necessidade de o presidente Lula se manifestar publicamente sobre o episódio.
"Não há necessidade do presidente Lula tratar desse tema. O ministro Gilmar deu opiniões àsperas, mas só ele sabe o contexto que estava vivendo e que o levou a uma atitude raivosa e despropositada. Lula faz bem em não tocar no assunto. Ele já negou, o ministro Jobim já negou. Agora a hora é de colocar panos quentes. A votação do mensalão deve acontecer da forma mais transparente possível". (Folha.com)
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