A secretária reconheceu que a rede hospitalar de Fortaleza está esgotada, incluindo unidades particulares e públicas, e destacou a existência de uma contrarreferência logística para quem procura os hospitais. “A população demora a perceber algumas ações, o que causa uma impressão verdadeira das unidades lotadas”, disse. Conforme a secretária, para que o número de postos de saúde de hidratação seja ampliado- hoje são 17 – a principal medida é a aquisição de equipamentos. Estes postos possuem, no máximo, quatro poltronas para hidratação.
Prevenção faz parte do plano de
enfrentamento à dengue, hoje, em Fortaleza. A prefeita Luizianne Lins assinou
decreto permitindo que o agente público municipal entre em imóveis abandonados,
potenciais criadouros do Aedes aegypti. Atualmente, a Capital possui mais de 39
mil espaços com este perfil, entre imóveis e terrenos; a maioria dentro dos 21
bairros que compõem a área da Regional II. A ação preventiva inclui, ainda,
lançamento de uma cartilha que deverá ser distribuída em escolas municipais.
”Setenta por cento dos fortalezenses
precisam da Saúde Pública e este é o setor que tem mais desafios”, frisou a
prefeita. A frente de ações da Prefeitura, segunda ela, é composta por
intensificação da campanha de conscientização da população, alcance aos imóveis
fechados e aumento de postos que atendam no terceiro turno. “Devemos estar anunciando
esta ampliação na próxima segunda-feira”, garantiu.A presença de um técnico do Ministério da Saúde em Fortaleza, conforme Luizianne, reforça a necessidade de mais recursos federais. “No começo da próxima semana, vamos conversar para conseguir recursos para estruturar as unidades básicas”, ressaltou. A prefeita ainda mencionou a superlotação de algumas unidades de Saúde da Capital, como resultado do número excessivo de pacientes do interior do Estado. (O Estado)
Nenhum comentário:
Postar um comentário